segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DOUTOR RISADINHA CONCORDA QUE "RIR FAZ BEM À SAÚDE"

Turma do Risadinha, quero lhes apresentar agora, um artigo que foi postado em 23 de janeiro por Francine Moreno e Daniela Fenti, no Diário Web, sob o título "Rir faz bem à saúde", no qual elas fazem menção ao trabalho desenvolvido pelo Doutor Risadinha e sobre o meu livro "Sorria, você está sendo curado":


“Rir faz bem à saúde”
Eles contam piadas. É um tipo bastante conhecido de fazer teatro: o destinado ao riso. No começo, é divertido, hilariante e no final contagiante. Assim são algumas das características dos grupos que integram a grade do Janeiro Brasileiro da Comédia, festival de teatro cômico que segue até dia 30 em vários pontos de Rio Preto. Só em olhar para a cara dos integrantes das companhias dá vontade de rir. Talvez essa seja a forma do riso surgir tão fácil. Além de entreter, esse riso vai além da simples gargalhada: é uma terapia. Rir cura doenças e equilibra o organismo.

Médicos em todo o mundo afirmam que rir traz inúmeros benefícios para a saúde. É incrível, mas as risadas já mudaram a vida de muitos. Os mais animados podem até perder peso. Rir, até sem motivo, atua no sistema imunológico, prevenindo males, e age diretamente contra alguns dos maiores causadores de doenças do nosso tempo: o estresse. O riso é também um excelente exercício respiratório. Todo o ar que fica retido é liberado, oxigenando totalmente as partes mais profundas do pulmão.

O advogado Marcelo Pinto, conhecido como “Dr. Risadinha”, levou o assunto tão a sério que lançou o livro “Sorria, Você Está Sendo Curado!”. O autor defende a ideia de que o humor é o segredo para uma vida mais leve. Sua regra diária é deixar de lado a cara marrenta, esboçar um sorriso e, se se sentir à vontade, soltar uma baita gargalhada.


O autor conta no livro que o riso atua no hipotálamo, localizado no cérebro, ajudando na liberação de endorfinas que anestesiam o corpo e têm efeito anti-inflamatório. E o riso, além de exercitar músculos do rosto, faz com que se exercite ombros e diafragma.

A experiência do riso é uma aliada importante no tratamento de algumas doenças. A médica Orfa Yineth Galvis Alonso, chefe de disciplina de fisiologia da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), cita o exemplo de estudos que comprovaram que pacientes com diabetes tipo II, após assistirem a comédias e experimentar o riso, sua glicemia diminuiu. De forma similar, pacientes com câncer e demência apresentaram melhoras de seus sintomas após assistirem a vídeos que geravam riso. “As crianças que precisam de procedimentos médicos que geram dor apresentam uma melhor tolerância a essa sensação quando expostas a vídeos que causam riso”, conta, em sobre a experiência com os pequenos.

A fisiologista explica que a forma como o riso age no corpo não é bem conhecida. Sabe-se apenas que ele atua em vários sistemas ao mesmo tempo. Um deles é o sistema do estresse, que envolve o cortisol e a adrenalina. “Essas moléculas são necessárias para nossa sobrevivência. Entretanto, quando são produzidas em excesso, podem contribuir com a geração de algumas doenças, como a depressão.” Orfa explica que o ser humano apresenta uma diminuição significativa dessas substâncias após a exposição a comédias e à expressão do riso. “Pessoas que sofrem de depressão apresentam melhora substancial de sua doença quando são tratadas com terapia do riso”, afirma.

O ataque de riso também proporciona uma sessão de ginástica, pois trabalha o abdômen, as pernas e os músculos das costas. De acordo com o neurocirurgião e coach do Centro do Cérebro e Coluna e professor da Famerp, Eduardo Carlos da Silva, o riso estimula vários agrupamentos musculares da face, tórax, abdômen, coluna e membros. “Quanto mais tempo uma pessoa sorrir, mais exercício faz. Isso possibilita, além do relaxamento, a queima de calorias e emagrecimento.” De acordo com o especialista, a vantagem de dar boas gargalhadas é que, passada a euforia, os músculos relaxam-se totalmente. “O riso promove em sua fase inicial a contração de inúmeros músculos simultaneamente. Cessada a euforia, há um relaxamento automático”.

Geraldo Possendoro, professor de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lembra que tanto o sorrir quanto o gargalhar de forma espontânea movimentam os músculos da boca e dos olhos. “Numa metáfora, sorrir de forma autêntica é também sorrir com o olhos”.

Quando você sorri, usa o diafragma, e respirar usando predominantemente o diafragma leva ao relaxamento, uma das formas mais eficazes de reverter sintomas físicos da ansiedade - transpiração, taquicardia, aumento do tônus muscular e respiração. “Sem saber que está fazendo, acaba revertendo isso ao seu favor e dá a sensação de ‘lavar a alma’, que tanto se diz.”

Depois de introduzir o humor na rotina de recuperação de seus pacientes convalescentes, Hunter Patch Adams, médico e pesquisador americano, notou queda no consumo de medicamentos contra a dor. Carlos da Silva concorda com o estudo. “Na avaliação diária dos pacientes com dor, observa-se que aqueles que apresentam bom humor são otimistas, altruístas e mais espiritualizados, tornam-se mais resistentes a dor e consequentemente necessitam de menos analgésicos.”

Assim, explica o neurocirurgião, o bom humor atua no sistema imunológico por meio da produção de imunoglobulinas, que são responsáveis pelo aumento da imunidade ao combater agentes patológicos que entram em contato com o organismo, como bactérias, vírus e fungos. “Normalmente, as pessoas alegres, sorridentes apresentam sistema imunológico mais fortalecido e, portanto, mais resistente a doenças.”
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Teatro/45809,,Janeiro+Brasileiro+da+Comedia+rir+faz+bem+a+saude.aspx

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