sábado, 11 de dezembro de 2010

Doutor Risadinha tem o prazer de lhes apresentar Teresa Adão, estudiosa portuguesa sobre o Riso

Pessoal, pessoal!! Vejam que entrevista super interessante publicada em Portugal com uma colega estudiosa do Riso, chamada Teresa Adão com o tema “O humor é o meu prozac”. Aproveitem:


Nasceu há 57 anos em Viseu, mas aos 19 escolheu Moimenta da Beira para viver e trabalhar. Hoje é professora de Português no Agrupamento de Escolas da Vila. Paralelamente estuda o humor até à exaustão. “O Lado Sério do Humor” é o titulo da sua tese de mestrado. “O Humor e a Capacidade de Liderança na Gestão Escolar”, resultou da uma pós-graduação que já chegou a Hong Kong, e está a terminar o doutoramento de onde há-de sair o estudo “Humor e Cognição” a partir da análise de skets dos “Gato fedorento”. Esta dedicação torna Teresa Adão pioneira no estudo do humor em Portugal.

É uma pessoa bem disposta?
Sempre fui. Nasci numa família de pessoas bem dispostas, os meus tios estavam sempre a dizer piadas, a minha mãe tinha um humor muito fino e acho que transmiti isso aos meus filhos.

Deve alguma coisa ao humor ou é o humor que está em dívida para com a professora?
O humor é o meu prozac, porque é graças ao humor que procuro dar a volta a situações difíceis da minha vida.

É uma apaixonada pelo humor?
Sou. Consegui deitar mão do humor para fazer o que cientificamente quero fazer. Portanto, acho que sou uma privilegiada, consigo a brincar fazer um trabalho sério, ou melhor, consigo divertir-me com o trabalho sério que faço.

O ser bem disposta teve influência neste caminho científico de estudar o humor?
Teve. E a outra vantagem é que o humor é um campo que está por explorar, há muito poucos trabalhos feitos neste campo.

Como surgiu a oportunidade de estudar o humor?
Foi através de um congresso em Bolonha. A minha orientadora de mestrado falou-me desse congresso, eu estava na fase de escolher um tema para a dissertação e agarrei o tema do humor. Como fiz o mestrado em sociolinguística, virei o humor para o campo da sociolinguística. Depois, fiz uma pós-graduação, peguei também no humor e adaptei-o. Queria fazer o doutoramento no campo da psicolinguística porque acho que não há nada que se possa fazer hoje em que se possa pôr de lado a cognição ou o funcionamento do cérebro, e foi uma maneira que arranjei de aplicar também o humor.

E está a fazer um trabalho pioneiro em Portugal?
Sim. Eu estou a trabalhar com duas orientadoras, uma no campo da psicolinguística, a professora Ana Oliveira da ESE (Escola Superior de Educação de Viseu) e a professora Isabel Ermida, do Minho, que me está a orientar na parte do humor. Em Portugal, somos apenas três pessoas a estudar o humor nesta base. Há uma senhora na Universidade de Aveiro que trabalha o humor, mas no campo do cinema.

O nome da tese de mestrado “O Lado Sério do Humor” significa que o humor não é uma galhofa?
Não é. Aliás, não há humor inocente. Miguel Esteves Cardoso diz que o sentido de humor dos portugueses não tem graça nenhuma, ou seja, nunca é só para fazer rir, tem sempre outros objectivos. O humor é uma forma de, por exemplo, de fazermos uma demonstração a alguém, é uma forma de darmos um conselho, é uma forma quase de criticarmos qualquer coisa.

Isso ficou testado no trabalho que desenvolveu?
Sim. No trabalho que desenvolvi no mestrado, peguei em 88 anedotas e fui estudar os temas e como é que essas anedotas estavam construídas. Do que é que nos rimos? Conclui que uma anedota é também um texto com os mesmos processos discursivos e os mesmos mecanismos de um texto normal, só que, além do texto normal, tem determinados mecanismos próprios de um texto humorístico.

Riso, gargalhada e humor são a mesma coisa?
Não. A gargalhada é uma forma de rir. Em relação ao riso, estão estudadas 12 formas de sorrir com significados completamente diferentes. O riso é algo físico e o sentido de humor tem mais a ver com a cognição. Nós podemo-nos rir e não estar a achar piada.

Pode haver humor sem rir?
Isso é mais difícil, porque o riso é uma exteriorização da nossa apreciação. Quando apreciamos o humor em termos cognitivos, compreendemos, inferimos, mentalmente percebemos qual era a situação e rimos. Embora estudar o humor não seja uma risada. Estudar o humor é uma coisa séria, têm que se aplicar modelos cientificamente provados.

Quando diz às pessoas que está a fazer um estudo sobre o humor as pessoas sorriem?
Mais do que sorriem, riem-se. Não é o tal riso de apreciar o humor, é o riso de expectativa. E quando digo que estou a trabalhar com os sketch do “Gato Fedorento” começam logo a rir.

Na tese defende que o riso tem propriedades profilácticas e terapêuticas. Quer explicar melhor?
O humor como nos obriga a exteriorizar os nossos sentimentos, liberta-nos da pressão e permite o distanciamento. No campo da medicina o humor está também a ser explorado.

Na pós-graduação, em que envolveu directores e coordenadores de escolas do distrito de Viseu, a que conclusões chegou?
Um líder que tenha um bom sentido de humor faz um melhor trabalho em termos de liderança, isto é, é mais bem aceite pelos seus colaboradores e consegue chegar com o seu projecto mais longe.

Para o doutoramento “Humor e Cognição” está a trabalhar com os “Gato Fedorento”. A escolha não foi inocente.
Não. Escolhi o “Gato fedorento” porque é um grupo que conseguiu uma popularidade estrondosa, é um fenómeno e tem outra característica que me levou a escolhê-los, que é serem multifacetados no trabalho que produzem.

Que análise está a fazer concretamente neste trabalho?
Primeiro eliminei as pessoas que não tinham sentido de humor, segundo uma escala. Depois peguei nos sketch que amavelmente me cederam, misturei-os com textos escritos por mim completamente neutros para não serem alvo de qualquer apreciação humorística. O meu objectivo é provar que, em termos cognitivos, de processamento de informação nós funcionamos todos da mesma maneira.

Para ouvir entrevista completa acesse http://www.jornaldocentro.pt/?p=3764

Doutor Risadinha relembra os benefícios do Riso

Turminha do Riso, vejam que matéria legal esta postado hoje Sábado, Dezembro 11, 2010, no blog http://comentandocomentado.blogspot.com/2010/12/mudei-minha-historia-e-foi-melhor-pra.html
sob o título "Rir realmente é o melhor remédio":

Médicos consideram o riso tão saudável quanto a prática de exercícios. De acordo com eles, uma gargalhada é como uma “malhação interna” – ela faz com que a sua pressão sanguínea baixe, assim como diminui o stress e ativa o sistema imunológico.

Voluntários de uma pesquisa assistiram 20 minutos de comédia ou de números de stand up e seus hormônios relacionados ao stress e até mesmo o colesterol diminuiu um pouco. Além disso, seu apetite também foi estimulado.

A gargalhada, então, pode prevenir doenças cardíacas, ajudar no tratamento da diabetes e é muito importante, principalmente, para idosos que não conseguem mais fazer tanto exercício físico.

O Dr. Lee Berk, da Universidade Loma Linda, na Califórnia, acredita que as emoções têm um impacto muito grande na saúde do corpo. A quantidade de endorfina que é liberada no corpo é similar à que recebemos após o exercício.

Berk estuda a gargalhada por mais de vinte anos e mostrou que ela pode regular o organismo. Também é uma forma importante de se “desestressar” após um dia de trabalho.

Em seu último estudo ele dividiu voluntários em dois grupos. O primeiro assistiu “O resgate do soldado Ryan” e o segundo acompanhou peças de comédia. Amostras de sangue coletadas mostraram que aqueles que assistiram comédia tinham menos hormônios de stress e mais células imunológicas.

Em 97, Berk fez um estudo mais longo com pacientes diabéticos e com problemas cardíacos. Um grupo deveria assistir comédia todos os dias enquanto o outro não. No fim de um ano o grupo da comédia precisava de menos remédios para controlar a pressão do sangue.

[Telegraph]

DOUTOR RISADINHA COMEMORA O DIA DO PALHAÇO em 10/dezembro

Tudo bem Turminha do Riso! Ontem foi 10 de Dezembro o Dia do Palhaço. E eu não poderia de deixar de prestar uma homenagem a este personagem responsável por nos fazer recuperar boa parte das risadas que deixamos de dar em nosso dia-a-dia. E para comemorar esta data, compartilho com vocês as postagens abaixo e em especial aquela feita com o meu xará o palhaço Risadinha:


Publicado: Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 por Deborah Dubner

Leia entrevistas com gente que se dedica à vida de palhaço.

Ele arranca gargalhadas de crianças, adultos e idosos. Com roupa desengonçada, calça largada, andar atrapalhado e sapato exagerado, consegue cativar muito além das aparências, porque afinal... alegria contagia! Rosto branco e nariz vermelho se transformam em muito mais cores quando elevam o astral das multidões. Piruetas, pulos e piadas convidam o espectador a dar uma trégua ao seu mundo de preocupações para simplesmente sorrir a vida. É essa a missão dos palhaços. Com ou sem scripts, em circos, palcos, hospitais ou na rua, os palhaços tem algo em comum: fazer-nos lembrar que sorrir é ainda o melhor remédio para curar todos os males!

Os palhaços são conhecidos há aproximadamente quatro mil anos. Mas a verdade, é que desde sempre, inúmeras pessoas dedicaram-se à arte de fazer rir. Para celebrar o Dia do Palhaço, comemorado em 10 de dezembro, conversamos com três pessoas que moram em Itu e escolheram, de formas diferentes, levar alegria ao mundo. Perguntamos sobre suas escolhas, desafios, alegrias e tristezas. Tentamos entender sobre o universo humano que mora no coração de cada gargalhada. Quer saber?

Aproveite também para ver um ensaio fotográfico realizado por Alessandro Franco, cedido especialmente ao itu.com.br em razão da matéria especial.

Nando Bolognesi, que há alguns anos escolheu morar em Itu, é palhaço profissional. Na área de saúde, fez parte do elenco dos Doutores da Alegria de 2001 a 2005, e depois, sempre como palhaço, trabalhou até 2008 com usuários de atendimento psiquiátrico. Atualmente, faz parte do elenco do espetáculo de palhaços Jogando no Quintal, que recentemente se apresentou em Itu. Nando é também colunista do portal itu.com.br, assinando a coluna “O Olhar de um Nariz”. Leia entrevista completa!

Juliano Mazurchi e Christian Hilário criaram em 2003 a Nósmesmos Produções Artísticas, sediada em Itu. Com um repertório de 6 espetáculos, há um que é especificamente do mundo Clown (Palhaço, em inglês). Trata-se do “Espetáculo quase Artístico”, que utiliza improvisações e interações com a platéia e trabalha com os dois tipos clássicos de clowns: o clown branco (o autoritário) e o clown augusto (o ingênuo). Juliano e Christian têm rodado por várias cidades brasileiras, e são muito queridos em Itu, por terem feito tanta gente rir com seu talento e alegria. Leia entrevista completa!

http://www.itu.com.br/cultura/noticia/10-de-dezembro-dia-do-palhaco-20101209


Secretaria de Cultura homenageia profissional do riso


Extraído de: Prefeitura Municipal de Linhares - 10 de Dezembro de 2010

Nesta sexta-feira, o Palhaço Risadinha contará um pouco da sua vida para os linharenses

10 de Dezembro é a data que se comemora o Dia do Palhaço. Sinônimo de alegria e diversão por onde passa, essa figura é uma das mais importantes do mundo circense. É ele que, com suas palhaçadas e brincadeiras, faz todo o público, independente de idade, esquecer todos os problemas do dia-a-dia.

E Linhares possui um personagem importante como esse, que garante o riso por onde passa: Palhaço Risadinha.

Para celebrar a data, a Secretaria Municipal de Cultura, organizou o espetáculo "Gente Diferente", onde a estrela principal da festa é o palhaço. O evento será realizado nesta sexta-feira, 10, no Centro Cultural Nice Avanza, 19h. A entrada é gratuita.

Quem for conferir, terá a oportunidade de conhecer as atividades que o palhaço já realizou ao longo dos seus 37 anos de profissão e com certeza, dará boas gargalhadas.

Autor: Mariana Guidolini

http://www.jusbrasil.com.br/politica/6368973/secretaria-de-cultura-homenageia-profissional-do-riso

Para comemorar o Dia do Palhaço em 10/dez, o Doutor Risadinha entrevista o clown Marcos Casuo (ex Cirque du Soleil) e criador do Universo Casuo