sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Doutor Risadinha comprova mais uma vez que RIR É O MELHOR REMÉDIO


Turminha do Riso, acompanhem abaixo esta completa matéria escrita por Mark Underwood sob o título "Rir é o melhor remédio", para o site acheiusa.com no qual ele dá a receita para viver com menos amargura. 

Você sabia que uma boa dose de riso pode na verdade ajudar seu sistema de imunização e reduzir o stress? Você já teve vontade de se soltar e rir mais do que as regras sociais indicam como boa educação? Parece fácil, mas nem sempre isto é possível, particularmente se você está enfrentando os altos e baixos da vida. Mas, se você ficar mais leve e for mais brincalhão, se libertará e se divertirá mais. A boa notícia é que o riso ajuda a trazer benefícios para sua saúde.

Aqui está outra razão para rir. É contagioso. Você já ficou curioso para saber porque algumas pessoas atraem outras? Seja mais observador. Pode ser a facilidade que elas têm para rir e frequentemente elas estão enfrentando inúmeros desafios ligados à sua saúde e ao seu envelhecimento.

Mais de 50 anos de pesquisa dão suporte ao fato de que ligações sociais positivas ajudam a manter a saúde e rir faz parte desta equação. Se você admira pessoas que envelhecem com graça, você pode ter notado que elas sorriem com facilidade e parecem irradiar uma alegria pela vida, mesmo quando encaram momentos difíceis.

Não há dúvida de que rir faz bem, mas as pesquisas mostram que isto ajuda também a melhorar a imunidade, a relaxar os músculos, a aliviar a dor, a baixar a ansiedade e a diminuir o stress. Pense na risada como um "jogging interno". O riso causa mudanças positivas na química do cérebro ao soltar endorfinas, e leva mais oxigênio para dentro do corpo com as inalações profundas causadas pelas risadas. Manter o riso em mente é mais do que apenas um revigorante temporário de humor. É uma ferramenta poderosa que nos ajuda a descobrir novas fontes de significado e esperança. Dá muita força nos tempos difíceis, e nos aproxima dos outros.

Ria como uma criança

Melhore seu panorama mental ao agir como uma criança novamente. Permita-se rir, ficar de bom humor, jogar e brincar. O bom humor diário pode ajudar você a ficar mais relaxado, criativo e alegre. Estudos mostram que, em média, crianças na idade pré-escolar nos EUA riem cerca de 400 vezes por dia. Quando adultos, rimos com bem menos frequência. De acordo com os estudos da Ohio State University, a média de adultos de riso é de apenas 15 vezes por dia. Se você pode dar uma risadinha numa situação, mesmo por alguns minutos, isto baixará o stress e ajudará você a se concentrar nas coisas positivas.

À medida que você envelhece, pode sentir que há muitas coisas que não podem fazer tão bem como estava acostumado a fazer. Talvez não possa correr como fazia antes, mas não importa sua idade, você pode encarar a vida pelo lado bem humorado. Rir é uma ferramenta poderosa. E é livre para ser usada em qualquer lugar, a qualquer hora.

A maioria de nós não se lembra de quando sorriu pela primeira vez, mas você provavelmente estava sorrindo quando tinha apenas poucas semanas de idade. Se você não ri alto com muita frequência, não se desespere, pode aprender a rir em qualquer etapa da vida.

Procure por alguma coisa para rir todos os dias porque você automaticamente se levará menos seriamente. Ria todos os dias porque isto ajuda a mudar as perspectivas, a recarregar suas baterias, e a permanecer focado. Rir ajuda você a se sentir menos ansioso e triste. E, mais ainda, dar umas boas risadas pelo menos uma vez por dia pode ajudar você a melhorar os relacionamentos e a fortalacer os laços com seus amigos e membros da família. O riso produz uma troca veloz de reforço positivo para seu cérebro e para as pessoas à sua volta.
Mantenha um kit de riso pronto. Há algumas maneiras com as quais você pode tratar-se com doses diárias de bom humor.

Relacione-se com "crianças" positivas de todas as idades amigos e membros da família, dos mais jovens aos mais velhos, filhos, netos e bisnetos.

Cerque-se de pessoas que lembram o lado leve da vida.

Coloque um desenho divertido visível em algum lugar de sua casa, onde você começa o seu dia.

Assista a um filme ou programa de TV engraçado.

Brinque com um animal de estimação.

Leia piadas.

As emoções positivas podem reduzir os riscos de saúde. Então, vá fundo, crie o máximo de microsegundos possíveis de química relacionada à felicidade. Ria e você melhorará sua saúde física, mental e social.

Doutor Risadinha recomenda: Sorria, Sorria Sempre!

Pessoas Risonhas, confiram este maravilho trecho extraído da página 331 do livro A Humanidade é isente de pecado, escrito por Massaharu Taniguchi e compilado por Kamino Kusumoto: Sorrir alegremente é um ato que não exige muito esforço, e a alegria suscitada por esse ato pode ser tão insignificante quanto a força de uma criança que tenta balançar uma árvore. Porém, se todas as pessoas do mundo praticarem esse ato simples e cultivarem sentimento de alegria, formar-se-á, pelo acumulo, uma grande força capaz de transformar o mundo em paraíso de alegria.

Doutor Risadinha pergunta: "E o Palhaço, o que é?"


Turminha do Riso, confiram este interessante artigo postado em 12/11/11 no site opovo.com.br , sob o título "O palhaço, o que é?, escrito pelo Profº de Comunicação da Unifor (Universidade de Fortaleza), Márcio Acselrad, no qual ele argumenta por que o palhaço continua bem vivo, apesar dos tempos sombrios.

Essa todo mundo sabe. É ladrão de mulher. Mas será que ainda há espaço no nosso mundo pós-moderno para ladrão tão simplório e inocente, para um larápio que já se entrega quando aparece, com suas roupas largas e seu indefectível nariz vermelho?

Desde que o homem se entende por gente, ele é capaz de rir. Há inclusive quem diga que é justamente esta a característica que nos diferencia das demais espécies animais. Desta forma, o riso é muito mais do que mera característica: é um diferencial, um elemento desmistificador. Paralelamente aos cultos sérios e reverenciais, sempre houve em todas as épocas, paródias que convertiam as divindades em objetos de burla e blasfêmia. Assim, o riso também era cultuado e possuía seus próprios sacerdotes. Tipos cômicos da baixa comédia grega e romana, bufões e bobos da Idade Média, personagens da Commedia dell’Arte italiana, o clown, o humorista, o palhaço. Em comum, todos possuem a mesma qualidade: expor a estupidez e a gigantesca pretensão do ser humano.

Apesar da importância do riso e do humor na compreensão da essência do humano, o pensamento ocidental preferiu excluí-lo de seu convívio, desvalorizando-se tudo o que dissesse respeito ao jogo, à diversão e ao lúdico. Malgrado o pouco caso que se costumava dispensar ao tema do humor e do riso, nos últimos tempos ele vem crescendo de importância, com uma série de trabalhos acadêmicos realizados que visam recuperar esta vertente fundamental do ser humano, recolocando-a em seu devido lugar. Vem da filosofia, da psicanálise e da arte um conjunto de reflexões acerca do cômico. E, já o sabemos bem, sempre que um assunto torna-se a pauta do dia das discussões, acadêmicas ou não, isto quer dizer problemas. Talvez pensemos tanto sobre o riso por que, de alguma forma, nossa sociedade ande, mais do que nunca, carente de humor.

Em crise

Há quem diga que, muito pelo contrário, o humor, o riso e seu personagem principal, o palhaço estão, como tudo o mais, em crise. O circo não tem mais, na representação social do mundo contemporâneo, o lugar outrora ocupado. No filme O Palhaço, de Selton Melo, de forma semelhante ao que já havia proposto o escritor norte-americano Henry Miller em Um sorriso ao pé da escada, somos confrontados com um ser em crise de identidade, incapaz de dar conta da complexidade do mundo, do mundo do circo e do mundo em que o circo está inserido bem como do papel que o palhaço pode ainda nele desempenhar. Felizmente no fim da história nosso personagem descobre que não pode ser outra coisa, nem que queira. Uma vez palhaço, sempre palhaço.

Adorado na antiguidade, divinizado na Grécia e depois pouco a pouco banido do terreno do pensamento, primeiro na própria Grécia clássica, posteriormente com a modernidade tão séria e científica, o humor hoje retorna com toda força. E o palhaço não apenas não está em crise (continua por aí, rindo de tudo e de todos, principalmente de si mesmo, esta sua grande lição de humildade) como saiu do circo e foi explorar outros ambientes. Já frequenta há algum tempo os hospitais e pretende ir em busca de outros espaços onde sua presença encantatória se faça necessária. O palhaço está na moda, proliferando-se como poucas vezes na história.

Está no circo, mas também no teatro, na praça, na televisão, nos sinais de trânsito e também em empresas e até em zonas de fronteira e miséria, desdobrando-se para tentar gerar encontros potentes e promover a comunicação. Se lutamos o tempo inteiro para nos ajustar, o palhaço nos mostra que este ajuste perfeito não apenas não é possível como não é mesmo desejável, não produz felicidade. O ridículo nos faz lembrar nossos próprios erros e fracassos, destitui as relações de seus níveis hierárquicos e nos deixa a todos num mesmo patamar de relações. O palhaço nos lembra que somos todos mortais, todos um tanto gauches, um tanto desajeitados.

A pedagogia, que deveria por excelência ser algo da ordem do lúdico, tornou-se pesada e burocrática, como a gorda bibliotecária de que falava Nietzsche, sempre se empanturrando de mais e mais informações, mas incapaz de uma sonora gargalhada.

Recentemente pudemos por em prática este ponto de vista quando, vestidos como palhaços, nosso grupo de estudos e pesquisa, formado por professores e estudantes de psicologia e de comunicação, participou ativamente do Mundo Unifor, o evento acadêmico mais importante da Universidade de Fortaleza, propondo uma pedagogia lúdica em que o palhaço é o principal professor. O palhaço, não duvidem, está bem vivo. Pode ter nariz vermelho ou não, pode habitar o circo, a mídia ou a universidade. E sua mensagem de alegria, mas também de criticidade e de humildade, está cada vez mais atual. São tempos sombrios (aqueles em que o riso corre o risco de ser censurado, em que o bobo pode perder a cabeça ou Rafinha Bastos perder o emprego) que produzem, em geral, as melhores oportunidades para o riso. Chaplin, que viveu os horrores de duas guerras mundiais, que o diga.

Marcio Acselrad é doutor em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Laboratório de Estudos do Humor e do Riso (Labgraça) na Universidade de Fortaleza (Unifor).

Doutor Risadinha apresenta o Questionáro "Rir faz mesmo bem à Saúde?"


Pessoal, compartilho com vocês um maravilho presente também para comemoração do Dia Nacional do Riso, proporcionado por Letícia Gonçalves, que foi fublicado em 06/11/2011 no site minhavida.uol.com.br, sob o título "Rir faz mesmo bem à Saúde? O Riso pode influenciar a autoestima e a forma como as pessoas te enxergam.". Trata-se de um interessante Questionário Interativo sobre os benefícios do Riso.

Será que a expressão "rir é o melhor remédio" é mesmo verdadeira? Muitos especialistas já recorreram a estudos para tentar descobrir como esse ato tão divertido afeta o corpo e a vida das pessoas. O que grande parte dos resultados mostra é que os efeitos vão muito além da sensação de bem-estar ou da moleza no corpo após uma longa gargalhada. "Os principais estudos sobre o efeito do riso em nossa saúde dedicaram-se aos sistemas cardiovascular  e imunológico e à percepção de dor", conta o neurologista Ricardo Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília. Responda ao teste e descubra qual o real impacto que o RISO provoca na sua saúde e - mais ainda - nas pessoas ao seu redor.