sábado, 12 de maio de 2018

Doutor Risadinha destaca a importância do Riso nas Interações Sociais



Na semana que celebramos o DIA MUNDIAL DO RISO (06/maio), eu não poderia deixar de compartilhar com todos vocês este artigo escrito em 22 de junho de 2015 pela Léa Mougeolle para o site Sociologia.com.br sob o título “O Riso nas Interações Sociais”. Confiram abaixo:

O riso plural
O riso é um elemento da vida cotidiana, está sempre presente nas relações sociais seja para exprimir uma simpatia, para desdramatizar uma situação, ou para exprimir a felicidade. O risível é próximo ao cômico, ao jogo, às brincadeiras, às piadas, ao lúdico, etc.

Segundo Henri Bergson, o cômico pode ser estudado com as formas, as atitudes, os gestos e os movimentos do corpo humano, também pode ser estudado pelo cômico de caráter ou através da fala, do cômico de situações, de palavras. Então, o cômico se apresenta com diversas formas. Ele existe com tamanhos diferentes, tem diversas funções, etc. Assim, podemos falar de riso “plural”, o qual veremos adiante.

O riso, códigos específicos
Primeiro, é importante saber que o riso é próprio a uma cultura, a um grupo social. Desde a socialização primária, os indivíduos interiorizam estes códigos. Por exemplo, você sabe com quem você pode rir, de qual maneira, sobre quais assuntos, etc. Segundo Johan Huizinga, no livro Homo Ludens (1938), o jogo tem o seu próprio espaço, as suas próprias regras e o seu próprio tempo e deve ser estudado como fenômeno cultural. Por exemplo, não sei se vocês leram o Charlie Hebdo, o jornal francês que tomou conta das mídias em 2015 devido ao assassinato de alguns de seus principais chargistas por rebeldes extremistas.

Neste jornal, caso você não saiba, existem muitas piadas sobre os muçulmanos. Na França, existem muitos cômicos que fazem brincadeiras sobre isto. No Brasil, as brincadeiras seriam mais sobre os portugueses, por exemplo. Então, o riso depende da cultura e existem códigos sociais próprios ao contexto. Por exemplo, num casal, os dois atores sociais sabem que existem códigos próprios à situação, existem assuntos que é melhor não falar: as ou os ex namoradas/namorados e a família. Existem limites para o humor.

O riso próprio ao gênero
Em função do gênero, a maneira de usar o riso é diferente. Na verdade, é mais comum ver um homem tentar produzir situações humorísticas que as mulheres. As mulheres respondem e reagem às brincadeiras. Então, o homem é o produtor das piadas e a mulher reage a estas. Para falar como Erving Goffman, o homem seria o ator no cenário teatral e a mulher o seu respectivo público. Podemos ver que o gênero determina a prática do riso. Em função do gênero, o indivíduo adapta o seu comportamento, as suas práticas, os seus códigos, as suas normas e as sua atitude.

O segredo para uma boa brincadeira
Primeiro, chamo a atenção sobre o fato de que é importante se adaptar ao contexto social e então, aos códigos. O indivíduo tem de ter cuidado com os limites e as regras a respeitar. Depois, quanto mais é natural a piada, mais ela será boa. Também, se você faz brincadeiras sobre a sua própria pessoa, é um bom meio para ser divertido e agradável. Um outro segredo seria fazer brincadeiras que repetimos, ou seja, o cômico de repetição. Por exemplo, lembrar e rir da mesma situação diversas vezes ao longo do tempo.

Um meio de sedução
De maneira geral, quando você pergunta a uma mulher o que ela procura em um homem, ela vai responder, uma pessoa cômica, que sabe rir e fazer rir. As mulheres procuram um homem divertido. Quando um homem sabe rir, ele é qualificado como sociável. E, a sociabilidade é uma qualidade na sociedade. É uma prova de facilidade e de integração social. Assim, o indivíduo apresenta uma imagem positiva dele na sociedade. Sobre a sedução… Os homens brasileiros sabem muito bem usar o riso para seduzir uma mulher. O riso permite desenvolver uma cumplicidade entre o casal, uma zona de conforto. A mulher aumentará sua confiança no homem. Ao contrario, uma pessoa que não sabe rir é caracterizada como uma pessoa triste.

Segundo Sigmund Freud, o rir e o cômico permitem ao indivíduo demonstrar sua recusa a ser desencorajada pelo sofrimento, afirmar a invencibilidade dele e fazer triunfar o princípio do prazer. Porém, o fato de ter uma mulher divertida não é uma prioridade pelo homem. Você concorda? Na França, existe um ditado entre os homens que fala: Mulher que ri, já tem 50% de chances de estar na sua cama… Acho interessante pensar um pouco sobre isto.

O riso, sinônimo de generosidade?
O riso demonstra uma relativa generosidade. Na verdade, a pessoa que faz a brincadeira vai procurar e talvez fazer rir o interlocutor, vai dar prazer a ele. O locutor tenta sorrir para o interlocutor.

O riso nos conflitos
É importante saber que não existe só o lado bonito do riso. Às vezes, o riso tem um outro significado. Ele existe nas disputas e nos conflitos. Neste caso, o tom muda e se adapta à situação. Você pode usar um tom provocador, irônico, etc. Por exemplo, se uma mulher fala para o seu marido: “Você esta bêbado!” Isto é uma descrição, mas também uma critica implícita. Ou, quando um marido fala para a sua mulher: “Minha querida, sabemos que você cozinha muito bem… as comidas já prontas”. Se esta situação ocorre diante de outras pessoas, é provável que estas comecem a rir e, como consequência, a mulher irá se sentir ainda pior.

Solicito à todos vocês que me ajudem na divulgação desta matéria e a tornarem-se SEGUIDORES do blog Espaço do Riso, para acompanhar tudo o que rola sobre os benefícios que o Riso e Bom Humor proporcionam à nossa saúde e relacionamentos pessoais e profissionais.

Sempre que precisar realizar eventos motivacionais, lembre-se de Marcelo Pinto – www.palestrantedobomhumor.com.br ! Desenvolvemos palestras e treinamentos criativos e com uma das melhores relações investimento x benefício existentes no mercado.

Abraços, SORRIA E TENHA UM BOM DIA ®

ATENÇÃO! O Espaço do Riso não têm como objetivo diagnosticar ou tratar qualquer tipo de doença ou problemas físicos. Os artigos do blog são extraídos da própria internet, jornais e revistas. "Eles não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário