Olá Pessoal, tudo certinho? Neste domingão, compartilho com vocês um artigo bem legal, publicado em 19/jun/2015 pela Reginah Araújo na coluna Carreira e Sucesso do site da Catho, com o título "O bom humor e o mau humor são contagiantes?". Gostei do artigo pelo fato dela constar a Gestão do Humor, termo que cunhei e faz parte de minhas palestras. Só um detalhe antes de compartilhar o artigo é que o mau humor não contagia, ele contamina!
A Revista Época traz uma reportagem muito interessante sobre o bom
humor que é, segundo a publicação, um dos mais democráticos estados de
espírito. Quando estamos ao lado de pessoas positivas, alegres, de bem com a
vida nos sentimos mais felizes.
“Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir.
Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor.
Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para
ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na
adversidade e nos ânimos mais soturnos”.
Existem duas categorias de pessoas, as âncoras que são as mau humoradas
e que tem a tendência de nos levar para baixo, caso permitamos é lógico, e as
pessoas motores que são aquelas que nos alavancam em torno de nossos objetivos,
que nos motivam a seguir em frente e a olharmos as coisas mais leves e
entusiasmadas.
Eu prefiro mesmo conviver com as motores, e você?
As empresas querem encontrar estas pessoas e percebem o quanto é
difícil esta busca. A grande maioria diz que é bem humorada desde que não a
tirem do sério. Pôxa, aí fica fácil! Quero mesmo ver manter a felicidade, a paz
de espírito, o entusiasmo em qualquer situação e manter sua equipe e familiares
motivados à sua volta.
As pessoas ranzinzas acabam produzindo menos, morrendo mais cedo,
atraindo pessoas negativas à sua volta e perdendo cargos de liderança. O
empresário Paulo Baptista proprietário do Restaurante Cabo Grill em Cabo Frio
conta sua história.
“Era muito exigente comigo mesmo, encarava as coisas de uma forma
ríspida e caso as coisas à minha volta não saíssem como eu havia previsto, isso
bastava para que tirassem minha alegria”. Paulo, como a maioria das pessoas,
acreditava que os outros tinham o poder sobre sua vida. Na verdade ninguém te
tira do sério, só mostram que você tem facilidade em perder o autocontrole.
Os problemas acontecem diariamente e de formas diferentes, ganha mais
alegria quem sabe tirar proveito do fracasso e encarar as adversidades com mais
flexibilidade. Paulo Baptista participou de um curso de liderança que permitiu
que ele se conhecesse melhor e entendesse seus desafios pessoais.
Conta que conheceu um outro Paulo, mais alegre, e se surpreendeu
durante os três meses de treinamento quando os colegas de curso riam muito do
seu humor fino e deixava todos à sua volta mais alegres e soltos. Claro que
agora Paulo terá que continuar nesta jornada se quiser realmente ser diferente,
mais leve e permanecer com a personalidade agradável no trato com as pessoas.
Na jornada de trabalho o mau humor é o calcanhar de Aquiles dos
gerentes. Conflitos acontecem em grande parte por problemas de mau humor. Com
isso, departamentos inteiros sofrem com queda de desempenho e falta de boa
vontade, por isso, a gestão do humor é um assunto cada vez mais importante para
empresas e profissionais que buscam maior efetividade em suas funções.
Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente
(IPOM), constatou-se que o mau humor dos colegas de trabalho é o motivo mais
comum entre as causas de estresse no trabalho. A coordenadora da pesquisa, a
psicoterapeuta Myriam Durante afirma que os dados da pesquisa indicam que as
empresas possuem um ambiente nocivo à saúde de seus colaboradores. E que a
maioria destes problemas se resolveria com BOM HUMOR. Bom humor é sempre o
melhor remédio!
Veja duas dicas para melhorar seu humor:
- Centros de estudos, como o Food and Mood Institute, na Grã-Bretanha,
revelam que determinados alimentos são capazes de modular a fabricação de
neurotransmissores — substâncias químicas responsáveis pela comunicação das
células no nosso cérebro. Isso significa que, de certa forma, é possível
controlar determinadas sensações com algumas garfadas.
- Faça o que tenha de fazer e seja mais bem humorado e transmita
felicidade para todos à sua volta. Todo funcionário, gestor, líder é
responsável pelo clima feliz e leve de seu ambiente de trabalho, um sorriso
puxa o outro, assim como a cara feia também chama os conflitos e com atitudes
bem simples é possível trabalhar com mais harmonia e felicidade, afinal,
ficamos mais tempo no trabalho do que no convívio com nossos familiares.
Quando escrevi meu livro A arte de pagar micos e King Kongs foi
justamente para dizer às pessoas pegarem “mais leve”.
Sermos mais espontâneos, crianças e felizes. Todos nós erramos e
aceitar de forma mais tranquila e sermos mais tolerantes conosco nos tornará
mais perto de uma pessoa agradável e com bom humor.
Conheço a história do homem que ia viajar e resolveu cortar o cabelo.
Chegando na barbearia percebeu que o barbeiro era muito mal humorado. Tudo o
que o ele dizia, o barbeiro desfazia. Se contava que tinha comprado um carro,
modelo tal, o barbeiro falava que automóvel bom era o da marca tal, que ele
tinha comprado havia seis meses.
Ao ouvir o cliente dizer que visitara Montevidéu, o barbeiro afirmava
que era uma porcaria, que lindo mesmo era Buenos Aires, onde ele esteve no ano
anterior. O cliente foi embora e voltou no mês seguinte. E nem bem sentou-se na
cadeira, foi contando:
- Estive na Itália e fui conhecer o papa.
- Verdade, como é que foi?
- Eu estava lá na praça de São Pedro, e o papa na sacada, abanando e
abençoando todo mundo. De repente, tive a impressão de que ele estava olhando
diretamente para mim.
– Tá brincando?
- Não. Ele chamou um assessor e apontou na minha direção. Em seguida,
saiu da sacada e apareceu na praça. Abriu-se um corredor no meio do povo, e o
papa foi andando para onde eu estava. Ele chegou bem perto de mim, colocou as
duas mãos nas minhas faces, me olhou nos olhos e perguntou solenemente:
- Meu filho, que cabelinho mal cortado!
O incrível desta piada é que muitas vezes somos o barbeiro. E o que
significa ser o barbeiro? Acabar com os sonhos das pessoas, olhar sempre o lado
negativo, ser o do contra em todas as situações.
Tem gente que diz que é cristão e que não faz nada de errado, segue os
dez mandamentos. Um dos mandamentos é não matarás, meu amigo e minha amiga, não
matarás é não matar sonhos. Muitas vezes a única coisa que temos é um sonho e
permitimos que os barbeiros o destruam de forma cruel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário