Olá Pessoas risonhas, tudo bem? Hoje vou compartilhar com vocês um belo artigo postado em 26/fev/2013 pela Angelica Mapurunga no Mural do Coach, sobre uma questão de escolha muito importante: Ser Otimista ou Pessimista? Confiram abaixo a íntegra do artigo:
Otimista ou pessimista: uma questão
de escolha
O otimismo é atributo mais desejado
que o pessimismo. As pessoas que veem as coisas pelo lado positivo, geralmente,
são mais queridas e mais procuradas do que as pessoas que enxergam o mundo pelo
lado negativo. Além disso, pessoas otimistas tem mais sucesso, são mais
saudáveis e mais felizes.
As pessoas que veem sempre o lado
bom, em geral, são mais dedicadas ao trabalho, ou seja, engajam-se mais
facilmente nas “coisas”, relacionam-se mais com as pessoas e conseguem
encontrar mais sentido e significado naquilo que fazem. Por esse motivo, também
são pessoas mais comprometidas e, frequentemente, obtém mais sucesso naquilo
que realizam.
O otimismo é uma qualidade essencial
para se viver hoje em dia. Sem ele não há como sentir-se fortalecido para
cumprir metas.
Você se considera um pessoa
pessimista ou otimista?
Pesquisas atuais sobre otimismo e
vitimização apontam uma boa notícia. Ele é um comportamento que pode ser
aprendido!
E qual o primeiro passo para aprender a
ser assim?
Este é o desafio, principalmente,
para quem apresenta (ou não) um estilo pessimista.
Antes de tudo, é preciso conhecer-se
um pouco mais. O ato de observar-se nos momentos da vida em que você passa por
adversidades e como você reage em relação a elas e o impacto na sua vida
poderão indicar se você é otimista ou pessimista. Eis o primeiro passo da
mudança.
Convenhamos, isso não é uma tarefa
fácil, pois todo pessimista se diz um realista, não é verdade? “Eu
apenas estou sendo realista”. E, por outro lado, muitos que se dizem otimistas,
na verdade, apenas manifestam um pensamento positivo, vez por outras, mas
quando se deparam com algumas adversidades prevalece o modelo mental
pessimista.
Ser pessimista ou otimista é uma
questão de escolha. Mas, como assim?
Simples: depende de como a pessoa
explica para si mesmo os eventos.
Todas as pessoas passam por momentos
ruins e o que os diferencia uma das outras é a forma como elas explicam esses
acontecimentos para elas mesmas.
Em seu livro “Aprenda a ser otimista”, Martin
Seligman denominou este fenômeno de “Estilo Explicativo”, ou seja, é a forma
que eu explico para mim mesmo os eventos bons ou ruins.
Martin Seligman demonstra nas
pesquisas que pessoas que apresentam o “Estilo Pessimista” estão predispostas a
depressão e nela se mantem por muito mais tempo. Identificou, também, que neste
estilo apresentam-se maior número de pessoas com menos chances de sucesso na
profissão, na educação, nos relacionamentos e na saúde. Por outro lado, as
pessoas com “Estilo Otimista” encaram as adversidades como temporárias,
apresentam mais atitudes perseverantes diante dos obstáculos e, são mais
saudáveis, tem mais amigos e conseguem resolver mais rapidamente suas vidas.
Existem três dimensões importantes
para que as pessoas possam perceber e moldar o “estilo explicativo”: ´
1. Permanência - Quanto tempo a pessoa acredita que o evento vai durar. As
pessoas otimistas acreditam que eventos ruins são temporários e que eventos
bons e suas qualidades pessoais duram mais. Já as pessoas pessimistas, quando
acontecem eventos ruins, desistem com facilidade e acreditam que as causas dos
maus acontecimentos que ocorrem em suas vidas são permanentes – logo desistem e
suas reações afetam todas as áreas da vida.
2. Abrangência – Relaciona-se a percepção do evento como algo específico ou global.
Para os pessimistas tudo na vida está ruim e dão explicações universais para
seus insucessos. Para as pessoas otimistas os eventos ruins são apenas daquele
momento ou apenas naquele segmento da vida e nada as impede de cuidar
corajosamente das outras áreas, pois enxergam suas qualidades pessoais de forma
global – o que impacta nos resultados de suas ações.
3. Personalização – Como a pessoa vê o evento causado por ela, por outros ou por
fatores externos. Pessoas otimistas diante de eventos ruins se responsabilizam
por sua parte, consideram a ação dos outros e das circunstâncias externas.
Diante de eventos bons, o otimista sente que pode influenciá-los e não credita
seus resultados à sorte, pois acredita que tem habilidade para fazer o melhor
sempre. Já os pessimistas procuram culpados, ou culpam a si mesmo ou às
circunstâncias e as entrega a sorte.
Trocando em miúdos, os pessimistas
globalizam os eventos ruins e especificam os eventos bons. Por outro lado, os
otimistas globalizam os eventos bons e especificam os eventos ruins, e isso é a
grande diferença.
Assim, nós podemos escolher a maneira
de usar essas três dimensões em nossa vidas, pois é o que define a forma de ser
pessimista ou otimista. Por outras, ser um ou outro é uma questão de escolha.
Se ser pessimista ou otimista afeta o meu sistema imunológico, então posso ser
otimista por mais um motivo: saúde.
Referências
SELIGMAN, Martin. Learned optimism. Canada: Simon & Schuster Audio, 1991.