Olá Pessoal risonho, tudo bem com vocês? Comigo está tudo excelentemente bem, ainda mais porque nesta semana estarei participando do 27º CBTD - Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento, o maior congresso do gênero na América Latina. Minha participação será nesta 5ª feira, dia 29, às 15hs, tratando do tema "A Importância da Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho".
E para comemorar este evento, compartilho hoje com vocês o artigo escrito por Richard Branson (megaempresário inglês e criador do grupo Virgin, que tem 200 empresas em mais de 30 países) em sua coluna, que foi traduzido pela Cláudia Gonçalves e publicado no último dia 22 no site de Notícias UOL, com o título "SORRIA E SEUS CLIENTES SORRIRÃO COM VOCÊ". Confiram abaixo na íntegra:
Quando
você conhece alguém novo, a coisa mais natural a fazer é sorrir. Quando você
ouve uma boa notícia, sua provável reação é sorrir. Depois de sofrer um revés,
você sabe que está no caminho da recuperação quando consegue compartilhar um
sorriso.
Dito
isso, sorrir não resolve todos os problemas, mas pode tornar quase qualquer
situação um pouco melhor. Quando a nossa casa em Necker Island pegou fogo no
meio da noite, não demorou muito até que uma história divertida fizesse todo
mundo dar risada – minha mulher e eu estávamos dormindo em uma cabana próxima
de nossa casa quando eu saí correndo em direção ao incêndio, totalmente nu, e
acabei trombando em um cacto! Nosso próximo passo foi começar a planejar a
construção de uma casa ainda mais especial sobre as cinzas da casa incendiada.
Nos
negócios, muitas vezes, um sorriso é capaz de desarmar uma situação difícil. Se
você estiver negociando com um investidor duro na queda ou discutindo questões
com um cliente, um sorriso vai mostrar que você está disposto a ouvir e pronto
para ajudar. Sorrir é contagioso – por isso, o seu sorriso também pode ter
iluminado o dia de muitas outras pessoas.
Alguns
líderes empresariais levam seu trabalho muito a sério. Mas eles pensam que
precisam que ser severos para fazer as coisas acontecerem. Isso pode criar uma
cultura de controle e medo, que permeará todas as instâncias da empresa, pois,
se o chefe é assustador, os gerentes sêniores serão assustadores – e assim por
diante. Nesse ambiente solene, as pessoas terão medo de falhar – em vez de
tentar fazer coisas novas, elas só vão fazer o que for mais seguro. Se você
sorri, você incentiva seus funcionários a serem mais abertos, comunicativos e
inovadores também.
Quando um
empresário cria uma cultura de abertura em uma nova empresa, essa cultura pode
fazer uma grande diferença para o entusiasmo de funcionários e clientes. Isso é
especialmente verdade em ambientes onde é comum não demonstrar sentimentos e
ter um comportamento reservado. Recentemente, quando passei um tempo na Rússia,
fiquei impressionado com a atmosfera austera que domina as empresas de lá. No
entanto, os tempos estão mudando e empresários como Oleg Tinkov, que fez sua
fortuna vendendo cerveja premium na Rússia e também criou um negócio de cartão
de crédito no país, estão lançando empresas onde funcionários e clientes podem
esperar encontrar sorrisos, saudações amistosas e configurações relaxadas. Se
essa tendência pegar, poderemos testemunhar ideias de negócio mais inventivas
surgindo nessa parte do mundo.
Quando
você entra em uma loja, se uma vendedora sorri e pergunta como você está, você
provavelmente se sentirá mais aberto a dar uma olhada, a fazer perguntas e a
comprar. Na Virgin, todos nós sabemos que nossos sorrisos fazem a diferença.
Quando você entra em um avião da Virgin, são os sorrisos de nossa equipe que
fazem você se sentir bem – aquele toque de serviço sincero que diz “Nós nos
importamos”. Depois que a Virgin Trains perdeu sua licença para operar neste
outono*, mais de 170 mil pessoas assinaram uma petição online direcionada ao
governo britânico para que mantivesse nossos trens funcionando. Recebemos muitos
tweets e mensagens de pessoas que nos disseram que queriam apoiar uma empresa
que tem uma equipe tão feliz e útil.
Como já
mencionei antes nesta coluna, nos anos 1960, a nossa abordagem amigável nos
ajudou fazer os Rolling Stones fecharem contrato para gravar com a Virgin
Records. Nós muitas vezes fazíamos piadas e brincávamos enquanto trabalhamos
juntos e, por isso, Mick Jagger e o restante da banda nos considerava iguais a
eles – em vez de apenas nos verem como contadores de moedas com aquele ar
formal e o habitual terno e gravata.
Um dia,
quando estávamos jantando em Londres para comemorar a assinatura de contrato,
Mick Jagger e eu ficávamos sorrindo um para o outro. Rápido como um raio, Bill
Wyman disse: “Olhe para você dois. Eu não gostaria de ser uma maçã entre esses
dois conjuntos de dentes!”
Quem diria que nós ainda estaríamos trabalhando
juntos cinco décadas depois – agora, nos incríveis shows que vão celebrar o 50º
aniversário dos Stones. Algo a ver com aqueles sorrisos, talvez? (Ao longo dos
anos, eu me tornei conhecido como o smiley com
barba. Podia ser pior!)
Esses
dias, muito do meu tempo é gasto viajando para diferentes países ao redor do
mundo para me reunir com pessoas em nome de nossa fundação sem fins lucrativos,
a Virgin Unite. A comunicação, às vezes, pode ser um pouco desafiadora, mas é
um truísmo dizer que todos sorriem na mesma língua. Aprendi com dois diplomatas
brilhantes, o arcebispo Desmond Tutu e José Maria Figueres, ex-presidente da
Costa Rica, que fazem um trabalho maravilhoso para duas das organizações da
Virgin Unite: The Elderse Carbon War Room. Eles estão sempre sorrindo enquanto
promovem mudanças.
Se você
está buscando o próximo grande investimento para o seu negócio, mas não têm
muito dinheiro para gastar, comece por se olhar no espelho. Um sorriso não
custa nada, e os retornos para a sua empresa começarão a chegar imediatamente.