Oba!
Está chegando o Carnaval, a Festa do Riso. E mais uma vez o Riso estará sendo
homenageado, só que neste ano, de forma inédita, por duas Escolas:
Dragões
da Real e Acadêmicos do Tucuruvi
O Carnaval institui uma forma
de comunicação social e de abolição das formalidades e etiquetas. “O elemento que unifica a diversidade de
manifestações carnavalescas e lhes confere a dimensão cósmica é o Riso, um Riso
coletivo que se opõe ao tom sério e à solenidade repressiva da cultura oficial”,
afirmou João Ferreira Duarte, professor da Universidade de Lisboa.
As pessoas quando brincam o
Carnaval, passam a vivê-lo de acordo com sua principal regra que é a Liberdade
pura e simples, pois ele é revolucionário, universal e existe para o povo.
Assim como o Riso, essa é também a essência do Carnaval: capaz de aliviar as
situações mais difíceis e amargas, tornando-se assim, uma verdadeira terapia em
grupo.
Muitos estudiosos consideram
que o Carnaval é a “segunda vida do povo”; é a “sua vida festiva”, tornando-se
a “Festa do Riso”, que trás para o mesmo nível, quem o censura ou domina,
apresentando situações invertidas, através das fantasias que permitem o pobre
virar rico, o adulto virar bebê, o anônimo virar celebridade.
No Carnaval reina uma forma
especial de contato livre entre pessoas que no dia-a-dia estão separadas por
barreiras intransponíveis, tais como, emprego, conta bancária, idade, etc.
Assim também é o Riso: não escolhe classe social, gênero ou raça, sendo um
ótimo conector de pessoas.
E Marcelo Pinto, o Doutor
Risadinha, lembra que o Riso já foi destaque de algumas Escolas de Samba
paulistas e cariocas. Em 2005 a Unidos do Viradouro participou do Carnaval
carioca com o samba enredo: “A Viradouro
é só Sorriso !” e em 2007 a Mocidade Alegre foi declarada Campeã Paulista
com o samba enredo: “Posso ser Inocente,
Debochado e Irreverente... Afinal, Sou o Riso dessa Gente!!!”, destacando
que o Riso é a própria expressão da Alegria.
E em 2020, de forma inédita, o
Riso atinge o seu ápice em dose dupla no Carnaval Paulistano, sendo destaque no
grupo Especial do samba enredo da Dragões da Real com o tema: "A Revolução do Riso: A arte de subverter o
mundo pelo divino poder da alegria" e no grupo de Acesso com a
Acadêmicos do Tucuruvi em “Faces de
Anysio, o Eterno Chico. Sorrir É e Sempre Será o Melhor Remédio!”.
O Riso também é tema de
diversas músicas e marchinhas consagradas do Carnaval como a conhecida “Máscara
Negra”, composta por Zé Kéti e Pereira Matos em 1967: “Tanto riso, oh / Quanta alegria / Mais de mil palhaços no salão /
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina / No meio da multidão...”
Então vamos nos divertir,
lembrando-se de que “Se for dirigir não beba”!
PARA
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