Olá Pessoal, tudo bem? Estou muito contente com a entrevista
publicada em 10/março/2014 pelo Caio Lauer no Portal Catho abordando o meu
trabalho como Palestrante e o novo livro que estarei lançando neste mês. O
título da entrevista é “Conheça Marcelo Pinto, o Palestrante do Bom Humor”.
Confiram abaixo na íntegra ou no próprio site: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/entrevistas/conheca-marcelo-pinto-o-palestrante-do-bom-humor
Criar um
ambiente leve e bem-humorado de trabalho é essencial para qualquer profissional
desemprenhar suas atividades com excelência. É com este pensamento que Marcelo
Pinto, advogado de formação, aplica palestras com a temática do riso nas
organizações.
Sua vasta experiência como
voluntário em hospitais com o apelido de Doutor Risadinha, juntamente com sua
visão sobre questões, como assédio moral no trabalho, o inspirou a tratar o
tema do bom humor de forma didática e inspiradora, a fim de transformar o clima
organizacional de equipes e de empresas como um todo.
Realmente
falta bom humor nas empresas?
Esta questão vem passando
por uma grande mudança nos últimos tempos. As organizações perceberam que
funcionários bem humorados são mais produtivos e adoecem menos, faltando poucas
vezes ao trabalho. Uma pessoa bem-humorada também fica mais predisposta a
ajudar seus colegas, o que ajuda a diminuir conflitos no dia a dia. O humor,
inclusive, deve ser encarado como uma competência, já que a maioria das pessoas
se desliga das empresas por conta de critérios comportamentais. Uma pessoa bem
humorada permanece mais tempo na companhia, e se automotiva muito mais
facilmente.
Você
trabalhava na área jurídica antes de iniciar o trabalho como Dr. Risadinha.
Como começou esta história?
Em meados dos anos 90, eu
trabalhava como gerente jurídico em uma empresa, e acompanhava muitos processos
trabalhistas, audiências e coletivas. Com o tempo, percebi que a maior parte
das ações era em decorrência do desgaste da relação entre subordinados e
líderes. Escutava depoimentos de pessoas elogiando a empresa, mas criticando os
gestores. A recorrência destes casos começou a me chamar a atenção.
Já em 1997, migrei, como
gestor da empresa, para a área de Recursos Humanos. A partir daí, ficou mais
interessante ainda, pois passei a ter contato direto com as lideranças.
Constatei que, nos departamentos onde a gestão era mais descontraída e leve, o
clima desenvolvia funcionários mais engajados. No entanto, nas áreas onde a
reclamação da chefia era recorrente, os resultados não vinham e o grupo era
apático e desmotivado.
Comecei a perceber o
quanto atitudes bem humoradas, principalmente por parte do líder, impactam
positivamente em seu grupo. E, ao mesmo tempo, também notei como atitudes e
brincadeiras de mau gosto geravam processos de assédio moral, como piadas
preconceituosas e apelidos pejorativos.
Quando
viu que o tema poderia ser a inspiração de sua atual profissão?
Paralelamente ao cargo de
gerente de RH, eu desenvolvia um trabalho de voluntariado em hospitais,
mandando a mensagem do poder terapêutico da risada. Daí que surgiu o apelido
Doutor Risadinha.
Com esta experiência,
comecei a relacionar as duas situações e ver como esta questão do riso também
poderia ser empregada no ambiente de trabalho. A partir daí, como eu fazia
muitas palestras nos hospitais como Doutor Risadinha, fui convocado a
substituir um profissional que iria palestras na empresa onde eu atuava, mas na
pôde comparecer. Fiz a apresentação para o pessoal da Sipat (Semana Interna de
Prevenção a Acidentes do Trabalho) sobre risoterapia e, logo em seguida, me
chamaram para uma apresentação com o mesmo tema no sindicato patronal. Então,
segui a diante, escrevi um livro sobre o tema, o “Sorria, você está sendo
curado”, e o número de palestras começou a aumentar. A partir de 2009, comecei
a trabalhar bastante com empresas, sindicatos, associação e escolas, de forma
gratuita. Em 2011, larguei tudo e me dediquei exclusivamente à carreira de
palestrante.
E
como fazer as pessoas praticarem o bom humor nas organizações?
Desenvolvi um método,
baseado nas iniciais da palavra S.M.I.L.E. (Sorria, Mudança de atitude,
Identificar oportunidades, Liderança positiva e Envolver e executar) a fim de
inserir programas de descontração dentro das empresas de maneira responsável.
Atualmente,
o que motiva as empresas a te chamarem para palestrar?
Venho identificando uma
grande aceitação nesta questão da gestão do humor, até pela curiosidade na
proposta. Como está ligado a clima organizacional e assédio moral, existe uma
grande procura. Tem gente que pensa que só vou entrar na empresa para fazer as
pessoas rirem, mas é muito mais do que isso.
Você
tem um livro para ser lançado ainda neste mês. Sobre o que ele fala?
Pode parecer mentira, mas
dia 1 de abril é conhecido como o Dia Internacional da Diversão no Trabalho, e
pretendo lançar a obra perto desta data. No “O Método S.M.I.L.E. para Gestão do
Humor no ambiente de trabalho – Um guia prático para humanização corporativa”,
apresento dicas práticas de como usar o bom humor numa ampla variedade de
funções administrativas, operacionais e gerenciais, através de técnicas simples
e de baixo custo que qualquer um de nós pode usar, sem necessariamente ser
comediante, engraçado ou piadista.