Bom dia Pessoas Risonhas, tudo bem? Hoje trago para vocês um estudo bem
legal, que mais uma vez vem confirmar o que defendo em minhas palestras: O Bom
Humor é Contagiante!
Este estudo foi realizado por Robert Eyre envolvendo 2.194 estudantes e
foi publicado na revista científica Royal Society Open Science. Confiram a
íntegra da matéria divulgada em 02/out/17 no site da Época Negócios com o
título:
“A felicidade pode ser
contagiante, mostra estudo - Faça amizade com pessoas felizes”
Você provavelmente já sentiu que foi contagiado pelo bom (ou mau) humor
de uma pessoa. E um estudo recente, publicado na revista científica Royal
Society Open Science mostra que isso é possível. Mas não significa que você
deva parar de encontrar amigos que estão passando por uma fase difícil. Os
efeitos não são fortes o suficiente para deixar alguém deprimido.
O novo estudo, diz a revista Time, se soma a várias pesquisas que
sugerem que a alegria e a tristeza – assim como fatores comportamentais, como
fumar, beber, sobrepeso ou hábitos saudáveis – podem se espalhar por meio de
relacionamentos tanto online quanto pessoalmente. Mas até agora, os estudos
avaliavam as amizades em um ponto específico do tempo. Esta nova pesquisa, por
outro lado, mediu as mudanças de humor ao longo de meses.
Esse método permitiu mostrar como amigos podem influenciar uns aos
outros, e ajudou a descartar a possibilidade de que similaridades ocorrem
simplesmente porque as pessoas tendem a se aproximar de pessoas que se parecem
com elas. Essa pesquisa acompanhou estudantes que responderam a perguntas sobre
seus melhores amigos, muitos dos quais também participaram do estudo. Ao todo,
2.194 estudantes foram incluídos na análise, que usou um modelo matemático para
buscar conexões entre amigos.
No geral, os estudantes cujos amigos reportavam mau humor tinham mais
chances de ter mau humor – e eram menos propensos a ter melhorado esse traço
seis meses a um ano depois. Quando as pessoas tinham amigos felizes, por outro
lado, seu humor melhorava com o tempo.
Alguns sintomas relacionados à depressão – como cansaço, perda de
interesse e desesperança – também seguiram o mesmo padrão, que os cientistas
chamaram de “contágio social”. Mas isso não é algo com que as pessoas devem se
preocupar, alertou Robert Eyre, autor do estudo. Segundo ele, provavelmente
isso é “uma resposta normal de empatia com que todos estamos acostumados, algo
que reconhecemos no senso comum”.
Em outras palavras, quando um amigo está em uma fase ruim da vida, faz
sentido que você sinta um pouco de sua dor, e não há motivos para se afastar.
Mas o fato de esses sentimentos negativos se espalharem tem implicações
importantes à saúde.
O estudo mostrou também que ter amigos clinicamente deprimidos não
aumentava o risco de a pessoa desenvolver depressão. “Seus amigos não te colocam
em risco de uma doença”, disse Eyre. “Então uma coisa boa a fazer seria
simplesmente ajudar esse amigo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário