quinta-feira, 9 de março de 2017

Doutor Risadinha recomenda não perder o Emprego por conta da Piada!


Olá Pessoas Risonhas, tudo bem? Depois de um longo tempo me dedicando aos estudos do Riso, retorno hoje, para compartilhar com vocês um interessante artigo publicado em 08 de março de 2017 no site Yahoo Notícias, sobre a importância da Gestão do Humor no Trabalho, tema este que venho desenvolvendo há mais de cinco anos e disseminando em minhas palestras por todo este País.

Neste artigo o foco é na importância da Piada, sempre procurando aplica-la no contexto corporativo e usando o bom senso de humor. O título do artigo é “Perdendo o emprego e a piada”. Gostei! Curtam e compartilhem:

Quem não conhece o ditado “Perco o amigo, mas não perco a piada”? Volta e meia essa expressão aparece para justificar uma oportunidade não desperdiçada de ser espirituoso, em que se pese o alvo do gracejo. No ambiente de trabalho, porém, uma piada — sobretudo aquelas sem-graça — pode-lhe custar não só um amigo, mas também o emprego. Embora seja preciso encarar as dificuldades com bom-humor nesses tempos de crise, vale a pena pensar duas vezes antes de querer ser engraçado diante dos colegas de escritório.
Uma série de oito experimentos realizada por psicólogos demonstrou como o humor pode influenciar seriamente o status de uma empresa e de seus funcionários. O resultado do estudo, divulgado pelo Journal of Personality and Social Psychology, mostra o quanto a relação entre o humor (quando bem-sucedido em divertir as pessoas) e o status profissional é mediada pela sensação de competência e confiança. Piadas engraçadas, segundo os pesquisadores, aumentariam a percepção positiva do contador pelas pessoas ao redor, ao passo que anedotas inapropriadas diminuiriam o “conceito” que se faz de quem as conta.
Reunindo 457 voluntários, uma empresa de fachada foi criada exclusivamente para o experimento com o intuito de colocar à prova o status do profissional diante do impacto de suas piadas. Os voluntários tiveram de avaliar nove piadas diferentes, classificando-as como engraçadas ou não, além de opinar se elas seriam adequadas para o ambiente em que estavam. Em seguida, as mesmas anedotas avaliadas anteriormente foram encenadas na empresa fictícia, de modo que os voluntários a avaliassem dentro de um contexto mais corporativo. Num primeiro momento, ouviam uma conversa comum entre funcionários — sem as piadas — e num segundo momento ouviam a mesma conversa, porém com uma anedota inserida “no roteiro”. A ideia era que os voluntários julgassem a personalidade desses funcionários nas duas situações, levando em conta critérios como a competência e a confiança inspiradas por eles.
O resultado dos experimentos apontou que piadas inadequadas podem ser um grande problema para a imagem profissional de uma pessoa. De maneira geral, os funcionários que contaram piadas inapropriadas, de acordo com a visão dos voluntários, foram avaliados negativamente, apresentando baixos índices de credibilidade, competência e confiança. Em contrapartida, as piadas consideradas engraçadas e que não destoaram do ambiente profissional acabaram ajudando na avaliação positiva dos funcionários.
Não é segredo que um pouco de humor nas empresas, onde o clima pode ser bem sisudo e pouco propenso à descontração, pode ajudar na produtividade, desarmando as pessoas e arrefecendo as hierarquias. Brincadeiras, longe de serem um fator de distração, desempenham um fator decisivo no relacionamento interpessoal. Um estudo sobre o papel do humor no trabalho, divulgado pela publicação britânica Leadership & Organization Development, mostra inclusive que o uso de humor autodepreciativo no trabalho por um líder pode ajudá-lo a passar uma imagem mais acessível a seus subordinados. Mas como tudo tem limite, vale dosar o bom-humor, sob o risco de prejudicar sua carreira ao passar uma impressão que não inspire confiança. Evitar piadas sexistas e preconceituosas em geral é o básico. Lembre-se: ria com as pessoas, e não delas.

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