Olá Pessoas Risonhas, tudo bem? Depois de um longo
tempo me dedicando aos estudos do Riso, retorno hoje, para compartilhar com vocês
um interessante artigo publicado em 08 de março de 2017 no site Yahoo Notícias,
sobre a importância da Gestão do Humor no Trabalho, tema este que venho
desenvolvendo há mais de cinco anos e disseminando em minhas palestras por todo
este País.
Neste artigo o foco é na importância da Piada,
sempre procurando aplica-la no contexto corporativo e usando o bom senso de
humor. O título do artigo é “Perdendo o
emprego e a piada”. Gostei! Curtam e compartilhem:
Quem não conhece o ditado “Perco o
amigo, mas não perco a piada”? Volta e meia essa expressão aparece para
justificar uma oportunidade não desperdiçada de ser espirituoso, em que se pese
o alvo do gracejo. No ambiente de trabalho, porém, uma piada — sobretudo
aquelas sem-graça — pode-lhe custar não só um amigo, mas também o emprego.
Embora seja preciso encarar as dificuldades com bom-humor nesses tempos de
crise, vale a pena pensar duas vezes antes de querer ser engraçado diante dos
colegas de escritório.
Uma série de oito experimentos
realizada por psicólogos demonstrou como o humor pode influenciar seriamente o
status de uma empresa e de seus funcionários. O resultado do estudo, divulgado
pelo Journal of Personality and Social Psychology, mostra o quanto a relação
entre o humor (quando bem-sucedido em divertir as pessoas) e o status
profissional é mediada pela sensação de competência e confiança. Piadas
engraçadas, segundo os pesquisadores, aumentariam a percepção positiva do
contador pelas pessoas ao redor, ao passo que anedotas inapropriadas
diminuiriam o “conceito” que se faz de quem as conta.
Reunindo 457 voluntários, uma empresa
de fachada foi criada exclusivamente para o experimento com o intuito de
colocar à prova o status do profissional diante do impacto de suas piadas. Os
voluntários tiveram de avaliar nove piadas diferentes, classificando-as como
engraçadas ou não, além de opinar se elas seriam adequadas para o ambiente em
que estavam. Em seguida, as mesmas anedotas avaliadas anteriormente foram encenadas
na empresa fictícia, de modo que os voluntários a avaliassem dentro de um
contexto mais corporativo. Num primeiro momento, ouviam uma conversa comum
entre funcionários — sem as piadas — e num segundo momento ouviam a mesma
conversa, porém com uma anedota inserida “no roteiro”. A ideia era que os
voluntários julgassem a personalidade desses funcionários nas duas situações,
levando em conta critérios como a competência e a confiança inspiradas por
eles.
O resultado dos experimentos apontou
que piadas inadequadas podem ser um grande problema para a imagem profissional
de uma pessoa. De maneira geral, os funcionários que contaram piadas
inapropriadas, de acordo com a visão dos voluntários, foram avaliados
negativamente, apresentando baixos índices de credibilidade, competência e
confiança. Em contrapartida, as piadas consideradas engraçadas e que não
destoaram do ambiente profissional acabaram ajudando na avaliação positiva dos
funcionários.
Não é segredo que um pouco de humor nas empresas, onde o clima pode ser
bem sisudo e pouco propenso à descontração, pode ajudar na produtividade,
desarmando as pessoas e arrefecendo as hierarquias. Brincadeiras, longe de
serem um fator de distração, desempenham um fator decisivo no relacionamento
interpessoal. Um estudo sobre o papel do humor no trabalho, divulgado pela
publicação britânica Leadership & Organization Development, mostra
inclusive que o uso de humor autodepreciativo no trabalho por um líder pode
ajudá-lo a passar uma imagem mais acessível a seus subordinados. Mas como tudo
tem limite, vale dosar o bom-humor, sob o risco de prejudicar sua carreira ao
passar uma impressão que não inspire confiança. Evitar piadas sexistas e
preconceituosas em geral é o básico. Lembre-se: ria com as pessoas, e não
delas.
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