Introdução ao Método S.M.I.L.E. para
Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho - Como Turbinar
seus Resultados
Muitas
pessoas e organizações no mundo todo já têm experimentado a incrível força da
Risoterapia e Dinâmicas do Riso nos negócios, baseadas no movimento Mundial dos
Clubes do Riso, considerando o Bom Humor como um diferencial competitivo, não
só pessoal, como também profissional, para os Colaboradores e Empresas.
Mas, sabemos que desde a Idade Média o riso no trabalho é
condenado, tanto que uma das regras de São Columbano determina que “aquele que
rir, sob a capa, na assembleia, isto é, no ofício, deverá ser castigado com
seis golpes... A Regula monachorum,
de São Frutuoso, proíbe contar histórias engraçadas no decorrer do trabalho; e a
de São Donato pede que não se provoque o riso durante o ofício divino.” Se rir
às gargalhadas fará jejum, a menos que tenha rido de forma perdoável”.
Infelizmente
até hoje o riso e a diversão no trabalho ainda são vistos de forma
preconceituosa como sinônimos de irresponsabilidade, falta de ética e de
comprometimento, como se os sisudos fossem pessoas muito responsáveis, éticas e
comprometidas (!!!).
E
para piorar, quanto maior a empresa, mais impessoal e menos humana ela se
torna, e por esse motivo o líder deve ver na Gestão do Humor uma grande
oportunidade, pois sua vantagem competitiva pode estar na formação de equipes
alegres, satisfeitas e descontraídas e no incentivo ao lazer comedido e
responsável no ambiente corporativo.
Aliás,
o Direito ao Lazer está consagrado na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, proclamada em 10 de dezembro de 1948, assim redigido no seu artigo 24:
“Toda pessoa tem direito a repouso e
lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas
remuneradas.”
E
a nossa Constituição Federal Brasileira de 1988, mantem-se em linha com a
Declaração ao enumerar o Direito ao Lazer, ao lado do Direito ao Trabalho,
dentre os direitos sociais, no artigo 6º e no artigo 7º, inciso IV, onde estão destacadas
as necessidades vitais básicas do trabalhador.
Isso
posto, não há como negarmos que o direito ao lazer é essencial à vida de
qualquer um de nós, que a todo momento buscamos condições para conquistar a
Felicidade, alcançando uma passagem digna por esta vida, que não se resume
apenas ao trabalho, mas também à vida em sociedade e ao lazer, seja só ou
acompanhado.
Aliás,
a busca da Felicidade, está presente em vários documentos oficiais, inclusive
em diversas Constituições Federais, havendo uma proposta para incluí-los na
Constituição Federal do Brasil.
Foram
apresentadas as Propostas de Emenda Constitucional – PECs em 07/07/2010 no
Senado a de nº 19/10 e em 04/08/2010 na Câmara dos Deputados a de nº 513/10, ambas
conhecidas como a “PEC da Felicidade”, e estão aguardando todas as aprovações
para se tornarem lei, o que espero que não demore muito mais.
Elas
classificam os direitos sociais do cidadão brasileiro como essenciais à busca
da felicidade, alterando o artigo 6º da CF/88 para estabelecer que a educação,
a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados passem a
ser direitos fundamentais para que os cidadãos possam buscar a felicidade.
A
busca da Felicidade está elevada ao grau constitucional, também, em diversos
ordenamentos jurídicos, tais como, na Declaração de Direitos da Virgínia (EUA,
1776); na Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789); no
artigo 9º da Constituição do Butão, que estabelece, desde 1972, como indicador
social, o índice de Felicidade Interna Bruta – FIB; no artigo 13 da
Constituição do Japão; e no artigo 10 da Carta da Coréia do Sul.
E
para que possamos usufruir de todos estes benefícios e inserir o conceito de
Felicidade nas empresas é que criei o Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor,
de forma a termos um procedimento objetivo e claro para inserirmos o lazer e a
descontração no trabalho de maneira responsável, visando minimizar, inclusive,
os problemas de assédio moral, por conta das brincadeiras de mau gosto.
É
importante destacar que o Método S.M.I.L.E. se apresenta na forma do acróstico,
abaixo:
S
= Sorria
M
= Mude de Atitude
I
= Identifique Oportunidades
L
= Lidere Positivamente
E
= Envolva e Execute
Antes
porém, devemos ter sempre em mente o equilíbrio e o bom senso nestas ações, não
devendo a empresa permitir cem por cento de descontração, mas também não deixar
que prevaleça o mau humor em seu ambiente corporativo.
Marcelo Pinto, o Palestrante do Bom Humor e
filantropicamente conhecido como Doutor Risadinha, é Advogado Trabalhista e
Gestor de RH, estando à frente da MP Assessoria Empresarial. Gelotólogo e Autor
dos livros “Sorria, você está sendo curado” (Ed. Gente) e “O Método S.M.I.L.E.
para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho” (Ed. Ser Mais). Mantenedor do
site www.palestrantedobomhumor.com.br e do blog
Espaço do Riso http://doutorrisadinha.blogspot.com.
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