Então acompanhe esta matéria com Chris Flores no Programa Ressoar:
domingo, 29 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
DOUTOR RISADINHA: AS RISADAS NOS FAZ COMPARTILHAR SEGREDOS !!!
Fala aí Pessoal Risonho! Tudo bem com todos vocês? Hoje compartilho um
estudo sensacional que foi divulgado em 23/março no site da Revista Galileu,
pela Luciana Galastri, baseada nas informações do site Science of Us, com o
seguinte título: “Risadas fazem pessoas compartilharem mais segredos”. Acompanhem abaixo na íntegra:
De acordo com este estudo publicado no periódico Human Nature, as
risadas podem fazer as pessoas se abrirem mais - ou seja, compartilhar
histórias íntimas e segredos.
Para chegar a essas conclusões, pesquisadores da University College
London recrutaram 122 voluntários e os dividiram em grupos de quatro pessoas.
Todos assistiram um dos três vídeos: um stand up de um comendiante, um
documentário sobre a natureza ou um vídeo sobre golfe. Os clipes deveriam,
respectivamente, causar risadas, um humor agradável ou nada em particular.
Depois de ver os vídeos, os voluntários precisaram escrever um pouco
sobre si mesmos. A ideia era que esse resumo seria usado para os apresentar a
outros membros do grupo. Quem havia assistido o show de stand up compartilhou
mais segredos, como 'em janeiro me machuquei praticando pole dance', 'vivo com
ratos' e coisas assim.
Após analisar os resultados os pesquisadores passaram a encarar os
risos como um 'lubrificante social'. A risada ativa endorfinas e essa produção
é conectada com a nossa habilidade de formar laços e fazer amigos. E, ao mesmo
tempo, compartilhar segredos e se mostrar vulnerável, é uma forma de fazer
novos amigos. Ou seja, risos e segredos são atalhos para a amizade.
sábado, 21 de março de 2015
DOUTOR RISADINHA JÁ AFIRMAVA: O SORRISO É NOSSA MARCA REGISTRADA! SORRIA PARA PAGAR ( SMILE FOR PAY )
Olá Pessoas Risonhas! Quem já assistiu minhas palestras não irá se surpreender com esta notícia, pois eu sempre destaco que o Sorriso é a nossa digital, a nossa marca registrada. Ninguém tem um sorriso igual ao de outrem. E para minha alegria, foi apresentada nesta semana pelo diretor-executivo do site de comércio eletrônico chinês Alibaba, Jack
Ma, uma nova tecnologia para efetuar pagamentos utilizando o
reconhecimento de rostos através de fotos selfie, chamado “Smile to Pay” (Sorria, para pagar),
durante a Cebit, feira de tecnologia realizada em Hanover, na Alemanha.
O aplicativo usa a câmera frontal e uma interface na tela, onde o
usuário posiciona o rosto e tira uma foto sorrindo. O sistema, então, efetua a
operação ao verificar se a face registrada bate com a previamente gravada no
software. O “Smile to Pay” ainda está em fase de testes e será lançado inicialmente na China, e posteriormente em outras localidades.
Confiram como ele funciona na imagem abaixo:
segunda-feira, 9 de março de 2015
DOUTOR RISADINHA ALERTA: A RISADA É PROCESSADA PELO CÉREBRO DE DIVERSAS MANEIRAS !!!!
Pessoas risonhas! Tenho um presentão para vocês, que descobri em minhas pesquisas hoje. Encontrei o artigo abaixo, publicado em 09/maio/2013 no site da Veja Abril relativo à uma pesquisa realizada com o Título "Risos de alegria, zombaria ou cócegas afetam o cérebro de
modos diferentes Imagens de ressonância magnética mostram a ativação de
diversas áreas cerebrais após o indivíduo escutar diferentes tipos de risadas"
Confiram abaixo na íntegra:
Entre os seres humanos, a risada é um meio muito efetivo de
transmitir mensagens. O riso, por exemplo, é capaz de comunicar em poucos
instantes um estado de felicidade e empolgação .
Os pesquisadores sabem há bastante tempo que não existe um
só tipo de risada. O ser humano é capaz de emitir vários tipos de risos, cada
um com uma sonoridade e uma mensagem diferente. Ele pode, por exemplo, rir
porque está alegre, porque está zombando de outro indivíduo ou simplesmente
porque está recebendo cócegas. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira na
revista PLOS ONE mostra que ouvir cada um desses tipos de risada ativa conexões
cerebrais diferentes, mostrando que elas são processadas e compreendidas de
maneiras distintas.
CONHEÇA A
PESQUISA
Título
original: Different Types of Laughter Modulate Connectivity within Distinct
Parts of the Laughter Perception Network - http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0063441
Onde foi divulgada: periódico PLOS ONE
Quem fez: Dirk Wildgruber, Diana P. Szameitat, Thomas
Ethofer, Kai Alter, Wolfgang Grodd, Benjamin Kreifelts
Instituição: Universidade de Tubinga, na Alemanha
Dados de amostragem: 18 participantes, que tiveram de
escutar gravações de três tipos de risadas: causadas por alegria, zombaria ou
cócegas
Resultado: Usando imagens de ressonância magnética, os
pesquisadores descobriram que áreas cerebrais responsáveis por processar
informações sociais complexas foram ativadas durante a audição das risadas
causadas por alegria ou zombaria. Já as risadas causadas pelas cócegas ativaram
regiões responsáveis por processar informações sonoras, já que elas eram
acusticamente mais complexas.
Segundo os pesquisadores, o tipo mais antigo de riso -
anterior ao ser humano - é aquele emitido por meio de cócegas. Esse mecanismo
de comunicação, compartilhado por um grande número de primatas, acontece mais
como um reflexo do que de modo intencional e serve para valorizar as
brincadeiras e estreitar os laços sociais. Nos humanos, esse comportamento
teria evoluído para "a risada social", que transmite mensagens de
felicidade ou zombaria.
No estudo atual, os pesquisadores usaram imagens de
ressonância magnética para estudar como o cérebro de dezoito voluntários reagiu
após ouvir os três tipos de risada: de felicidade, provocação e cócegas.
"Rir de alguém e rir com alguém leva a consequências sociais
diferentes", diz Dirk Wildgruber, professor da Universidade de Tubinga, na
Alemanha. Segundo o pesquisador, é importante estudar os padrões de conexão cerebral
ativados durante a percepção dos diferentes tipos de risada pois eles devem
refletir a atuação de diferentes mecanismos mentais de atenção e processamento
das informações.
Como resultado, os cientistas descobriram que os risos
sociais - usados para transmitir felicidade ou zombaria - ativam regiões
cerebrais responsáveis por processar informações sociais mais complexas, como o
córtex frontal medial rostral anterior e o precuneus, que fica no lóbulo
parietal superior. Já a risada provocada pelas cócegas ativam as regiões
cerebrais associadas a um grau mais alto de análise acústica, como o giro médio
frontal e o giro temporal superior direito. Segundo os cientistas isso acontece
por causa da maior complexidade sonora desse tipo de risada.
LEIA TAMBÉM:
Estudo comprova: rir é mesmo o melhor remédio contra dor - http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dar-risada-diminui-a-sensacao-de-dor-e-cria-lacos-afetivos
Desse modo, os pesquisadores mostraram que a evolução dos
diferentes tipos de risadas também gerou padrões cerebrais distintos para
interpretar o sinal enviado. Assim, as risadas sociais passaram a ser
importantes mecanismos para transmitir mensagens - principalmente estados
mentais - de modo não-vocal entre os indivíduos. Alguns estudos anteriores já
haviam mostrado como a fala modifica os padrões cerebrais, mas essa é uma das
primeiras vezes em que se examina como eles são alterados por outros tipos de
comunicação.
DOUTOR RISADINHA destaca não haver justificativa legal para criarmos barreiras ao Humor
Olá Pessoal, tudo beleza? Compartilho hoje com vocês um interessante
artigo publicado na seção “LIBERDADE DE EXPRESSÃO” do site Consultor Jurídico
em 25/fev/2015 pelo Advogado Alexandre Fidalgo sob o título “Não há
justificativa legal para que se criem barreiras ao humor”. Neste artigo
conheceremos como o Supremo Tribunal Federal/STF, se manifestou sobre o humor,
no julgamento da ADI 4.451 referente à ação judicial interposta em face do site
PORTA DOS FUNDOS. Convido à todos lerem e comentarem vossos pontos de vista:
“...a importância, para o homem
e a sociedade, de que se garanta plena liberdade à natureza humana para se
expandir em inumeráveis e conflitantes direções”[i] (J.S. Mill)
Ano passado, em um debate sobre liberdade de expressão, para o qual fui
honrosamente convidado, em determinado momento perguntaram-me se havia de
existir limites para o humor. Efetivamente se questões religiosas, étnicas, bem
como opções sexuais seriam os limites intransponíveis para o exercício do riso,
a ponto de qualquer assunto desse chamado núcleo duro constituir uma
ilegalidade.
Recentemente dois episódios colocaram o assunto novamente em destaque.
O primeiro evento foi o atentado ao jornal francês Charlie Hebdo, que havia
publicado em suas páginas caricaturas de Maomé; e o segundo, acontecido em
terras nacionais, trata-se da veiculação, pelo grupo de humor —
interessantíssimo, e conhecido de todos — Porta dos Fundos, de sátira das
passagens bíblicas relacionadas ao nascimento e crucificação de Cristo.
Se adotarmos o conceito de que o humor é qualquer mensagem cuja
intenção é a de provocar o riso ou um sorriso, entenderemos que através de
filmes, do teatro, da música, da literatura, dos jornais, das revistas, dos
programas radiofônicos, da internet e da televisão faz-se humor.
Segundo registros, o humor foi estudado pela primeira vez na
Antiguidade, talvez com Aristóteles. Cícero também é fonte do vocabulário
romano de humor[ii]. Não há como esquecermos dos chamados bobos da corte, que,
entre os séculos XIV e XVI, tinham como objetivo fazer rir reis e rainhas da
monarquia. Pelo humor, os “bobos” estavam até autorizados a criticar o
comportamento da monarquia. Mais recentemente, pelo século XVI e XVII, o
dramaturgo Willian Shakespeare produziu inúmeras obras que tinha o humor como
forma de expor suas observações.
Percebe-se, portanto, que o humor sempre fez parte do caminho da
humanidade.
Shakespeare talvez seja um bom exemplo para partirmos para a análise
dos limites do humor, tendo em vista que suas obras, ainda que na roupagem do
humor, tinham como finalidade muito mais do que provocar o riso. As obras do
referido dramaturgo impunham uma reflexão dos conflitos da humanidade, das
crises de amor, de comportamento e de preconceitos sociais.
Lendo as obras de Shakespeare, ou mesmo estudando as funções do bobo da
corte, é que podemos entender melhor a finalidade do humor, admitindo que o
riso talvez não seja a principal finalidade da obra, mas sim apenas um brinde,
um algo a mais, em que o tema central sejam a verossimilhança dos fatos
retratados, a permitirem uma reflexão, uma crítica.
"Humorismo não é apenas uma forma de fazer rir. Isto pode ser
chamado de comicidade ou qualquer outro termo equivalente. O humor é uma visão crítica do mundo e o riso, efeito colateral pela
descoberta inesperada da verdade que ele revela", asseverou o então
ministro Carlos Ayres Brito no julgamento da ADI 4.451.
O humor, além de evidentemente ser marcado pela descontração, vale-se
do exagero, da hipérbole, do óbvio, do absurdo como premissa para qualquer
análise a respeito da possibilidade de se impor limites a esse tipo de
comunicação.
Nos anos 80, no auge do grupo Os Trapalhões, a troça que mais se fazia
era a de brincar com a etnia do personagem Mussum, com a característica do
personagem negro e que gostava de tomar um “mé”. Também Zacarias era um
personagem central da graça, em razão de suas características físicas, como
também fora Didi, um personagem que encarnava o nordestino por vezes inocente e
outras tantas perspicaz, tal qual em Macunaíma. Todos que assistiam ao programa
tinham como premissa para as suas interpretações, mesmo que inconscientes, que
se tratava de graça, de humor, cujas palavras expressadas pelos personagens não
podiam ser interpretadas literalmente.
Em tempos mais presentes, podemos citar a frase de Danilo Gentili
postada na internet, em que, diante da possibilidade de o bairro de
Higienópolis receber uma estação de metrô e dos moradores desse antigo e
tradicional local terem se manifestado contrariamente à linha metroviária, o
humorista assim escreveu: "entendo os velhos de Higienópolis temerem o
metrô. A última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em
Auschwitz", em clara referência ao campo de concentração nazista e por conta
de o bairro concentrar inúmeros descendentes de judeus.
Em nenhuma dessas passagens percebe-se a vilania da ofensa como
propósito da graça. Este é ponto central para, a nosso ver, afastar o
policiamento que se faz a respeito do humor, buscando-se defender que
determinados assuntos não podem ser objeto dessa forma de manifestação do
pensamento.
Lembrando do que falamos no primeiro artigo desta coluna, o legislador
constituinte deixou bastante claro a impossibilidade de intervenção estatal no
exercício da manifestação de pensamento (artigo 5º, inciso IX e artigo 220,
parágrafo 1º da CF). E nesse sentido não há justificativa legal para que se
criem barreiras ao humor, mesmo para os assuntos duros como etnia, sexualidade,
política e religião.
Daí porque acertada a decisão da justiça paulista que determinou o
arquivamento do procedimento instaurado contra o grupo Porta dos Fundos, que
satirizava o nascimento e crucificação de Cristo. Como também temos de lamentar
a agressão ao jornal francês, por conta das charges de Maomé estampadas em seu
periódico, pois elas, de bom ou mau gosto, representam uma forma de exercício
da palavra, uma manifestação da democracia.
O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4.451, assim se
manifestou a respeito do humor:
“O humor presta serviço à Democracia. Com seu modo elegante ou um tanto
agressivo, fino ou mais explícito, direto ou por ironia, ele consegue
escancarar os conflitos sociais, políticos e culturais de uma forma não
violenta, mas reflexiva. E reflexiva da melhor maneira, através do sorriso.”
Nesse sentido, Bobbio[iii] e Alexis de Tocqueville[iv] há muito
sustentam que a democracia pressupõe o exercício do juízo crítico pelos
cidadãos, de modo que privar a sociedade de separar a hipérbole da realidade é
negar ao país uma maior democratização.
Há uma confusão estabelecida para se defender a condenação do mau humor
como se ato ilícito fosse, muito possivelmente por conta de uma interpretação
canhestra dos que defendem o politicamente correto. Na passagem do humorista
Danilo Gentili, acima citada, em que faz alusão a Auschwitz, como nas
caricaturas de Maomé feitas pelo jornal francês, ou ainda a brincadeira feita
pelo Porta dos Fundos, podemos condenar o mau gosto, a desnecessidade dessa
abordagem ou a forma dessa abordagem, mas em hipótese alguma concordamos que se
trata, por si só, de violação às normas jurídicas. Como faço questão de
sustentar, mau gosto não é ilícito.
A propósito, o Superior Tribunal de Justiça analisou demanda que
discutia a prática de humor e assim se manifestou:
“...a respeito do ‘nível’ do humor praticado pelo periódico – apontado
como ‘chulo’ – não é tema a ser debatido pelo Judiciário, uma vez que não cabe
a este órgão estender-se em análises críticas sobre o talento dos humoristas
envolvidos; (...) Não cabe ao STJ, portanto, dizer se o humor é ‘inteligente’
ou ‘popular’. Tal classificação é, de per si, odiosa, porquanto discrimina a
atividade humorística não com base nela mesma, mas em função do público que a
consome, levando a crer que todos os produtos culturais destinados à parcela
menos culta da população são, necessariamente, pejorativos, vulgares, abjetos,
se analisados por pessoas de formação intelectual ‘superior’ – e, só por isso,
já dariam ensejo à compensação moral quando envolvessem uma dessas
pessoas...”[v]
Não se quer dizer, contudo, que o humor é uma excludente de ilicitude,
de modo a permitir que o uso da palavra na forma de humor não possa resvalar
numa ilegalidade. Dependendo das circunstâncias, poderá haver ofensa ou qualquer
outra violação a direitos. Mas toda interpretação nas questões que envolvem o
humor devem ser por demais elásticas, na medida em que é da essência da
"caricatura, da sátira e da farsa operarem mediante deformações
hiperbólicas da realidade, residindo nesse exagero ou distanciamento dramático
em relação ao real, que pode ser tanto dos eventos históricos-sociais, como das
pessoas ou das coisas o fator específico da identidade dessas formas de criação
artística e da sua comicidade mesma, cujas manifestações, neste caso,
constituem o elemento alegórico de uma crítica severa, mas justa, inspirada por
motivo de grande valor social" (Cesar Peluso, ADI 4.451).
A elasticidade para a interpretação do humor deve levar em consideração
as pessoas, os fatos e as circunstâncias objeto da graça. Da mesma forma que
para uma crítica jornalística em que os atores da vida pública devem tolerar
mais as notícias, o mesmo deve acontecer para o humor.
Nos tempos atuais há, sem dúvida alguma, uma suscetibilidade exagerada,
em que uma crítica ou uma sátira mais cáustica provocam toda sorte de
intolerância, como a que motivou o deputado Marco Feliciano a representar o
site Porta dos Fundos por conta da esquete intitulada Especial de Natal, bem
como contribuiu — além evidentemente de um radicalismo religioso —, para o
atentado ao jornal francês Charlie Hebdo.
É fácil defender a liberdade de expressão, a Democracia, quando temos
de apenas concordar com o direito que entendemos como certo. Na medida em que
somos objeto dessa liberdade, agimos como tiranos contra a nossa própria
conquista. Como escreveu o articulista da Folha de S. Paulo, Contardo
Caligaris, "a liberdade do vizinho (sobretudo se ele for muito diferente
de mim) é sempre a melhor garantia da minha própria liberdade."
[i] Mill, John Stuart. A liberdade: Utilitarismo. São Paulo: Martins
Fontes, 2000
[ii] Conf. Bremmer,
Jan e Roodengurg, Herman. Uma história cultural do humor. Rio de
Janeiro: Ed. Record, 2000, p. p. 17
[iii] Bobbio, Norberto. O futuro da democracia;
[iv] Tocqueville, Alexis de. La Democracia en América
[v] RESP 736.015
domingo, 8 de março de 2015
Marcelo Pinto, O Doutor Risadinha, comemora este dia com Riso de Mulher - Feliz Dia Internacional da Mulher
Hoje, dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher.
Neste dia, do ano de 1857, as operárias de uma indústria têxtil em Nova Iorque entraram
em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução da jornada de
trabalho de 16 para 10 horas diárias. Mas infelizmente por ordem de algum
maluco, elas foram fechadas na fábrica quando se iniciava um incêndio.
Resultado: 129 delas vieram a falecer.
Então em 1910, na II Conferência Internacional
das Mulheres Socialistas realizada em Copenhague, na Dinamarca, foi decidido,
em homenagem àquelas mulheres, comemorar o dia 8 de Março como "Dia
Internacional da Mulher". Somente em 1975, mais de 100 anos depois daquela
tragédia, esta data foi reconhecida pela ONU.
E aproveitando
esta merecida comemoração, Marcelo Pinto, conhecido como Doutor Risadinha, gostaria
de presentea-las com algumas informações sobre a amigável relação da Mulher com o Riso, sendo o enigmático “Sorriso
de Monalisa”, obra de Leonardo Da Vinci, o sorriso feminino mais famoso
e indecifrável até hoje.
Alguns autores afirmam que Monalisa ou Gioconda (ela chamava-se
Lisa Gherardini, esposa do rico mercador
florentino Francesco Del Giocondo), posou para Da Vinci por 4 anos, sendo que ele
jamais chegou a concluir o trabalho, como desejava, pois o marido dela ficou
impaciente com a demora, proibindo-a de continuar posando.
Já o escritor
argentino Rubén Delauro, informa existirem autores que acreditam
encontrar em “Gioconda” um autoretrato de Leonardo da Vinci representado como
mulher, pois na época sentia-se impossibilitado de mostrar ao mundo suas
verdadeiras tendências homossexuais. E você o que acha?
O Som do Riso Feminino. Segundo a psicóloga e pesquisadora
do comportamento humano Mariana Funes, a risada das mulheres têm uma freqüência
mais elevada (cerca de 502 hertz) do que os homens (cerca de 276 hertz).
As
mulheres são mais predispostas ao riso. Elas riem 20% a mais do que os homens.
Um
estudo proveniente da França, concluiu isso, quando constatou que 30% das
mulheres riem às gargalhadas 2 ou 3 vezes ao dia. Estatísticas mostram que 93%
das mulheres respondem com um riso a outro riso, contra apenas 67% dos homens.
Outras estatísticas mostram que 72% das mulheres riem
instantaneamente pelo riso de outras pessoas (contra 56% dos homens) e riem
muito mais quando estão na presença dos homens, pois estes dizem mais piadas na
presença delas. Daí vem uma dica do
Doutor Risadinha: se você quiser conquistar uma mulher, comece fazendo-a
rir na sua companhia.
Boa Notícia. O Riso Emagrece: Foi apresentada no 14º
Congresso Europeu Anual sobre Obesidade realizado em 2005, uma pesquisa
realizada na Univ. Vanderbilt, EUA, que constatou que 10 a 15 minutos de boas
risadas queimam aproximadamente 50 calorias (equivalente a uma barra média de
chocolate), ou seja, 2 kg
por ano. “Os participantes queimaram 20% a mais de calorias quando deram
gargalhadas do que quando não deram”, disse Maciej Buchowski, chefe do estudo e
profº de Bionutrição.
Outra Boa Notícia. O
Riso Rejuvenesce. Levar a vida de forma bem humorada, funciona como um excelente
remédio contra o envelhecimento da pele, pois o
movimento muscular facial e a irrigação sanguínea que o riso e o sorriso
produzem é que desenrrugam. Ao contrário, quando ficamos
nervosos, ansiosos ou angustiados, acabamos contraindo a musculatura do rosto e
com o tempo, desenvolvemos as rugas e aceleramos o processo de degeneração da
pele.
O Riso é Longevidade. E para finalizar o Doutor Risadinha destaca que em recente estudo
realizado na Universidade de Navarra, constatou-se que rir pelo menos 15
minutos por dia pode aumentar nossa expectativa de vida em quatro anos na média.
“Nas duas faces
de Eva / a Bela e a Fera / um certo Sorriso
/ de quem nada quer / sexo frágil / não foge à luta ...” (Cor de rosa choque – Rita Lee).
É isso aí
pessoal, e em comemoração a esta data tão especial, FELIZ DIA INTERNACIONAL DA
MULHER.
sexta-feira, 6 de março de 2015
MANHÃ BANDEIRANTES PROMOVE ENCONTRO HISTÓRICO PARA A RISOTERAPIA COM O DOUTOR RISADINHA E .... Adivinha???
Na edição especial do Carnaval 2015 o Programa Manhã Bandeirantes, apresentado por Agostinho Teixeira e Carolina Ercolin na Rádio Bandeirantes, realizou no dia 09 de fevereiro um encontro histórico entre eu e o Dr. Eduardo Lambert, considerado por mim como o Pai da Risoterapia no Brasil, pois o primeiro livro que li nesta minha jornada como Gelotologo, foi "A Terapia do Riso" escrito por ele. Confiram a íntegra deste fascinante programa: http://radiobandeirantes.band.uol.com.br/conteudo.asp?ID=741918
quarta-feira, 4 de março de 2015
DOUTOR RISADINHA APÓIA A DANÇA DO RISO
Olá Pessoas risonhas e dançantes! Hoje compartilho com vocês iniciativa publicada em 03/mar/15 no Jornal do Comércio Online de Recife/PE sobre o Grupo de dança que criou performance sobre o riso. Confiram abaixo a matéria na íntegra:
Coletivo Lugar Comum estreia nesta terça-feira (3) a montagem Motim,
encenada em espaços públicos do Recife
O neurocientista cognitivo norte-americano Scott Weems, autor do livro
Há! – A ciência de quando rimos e por que, afirma que o riso é o ápice da
batalha entre tensão e emoção, o momento exato de quando não conseguimos
solucionar essa confusão. Esse riso, como uma ação política, um ato de protesto
e de rebeldia, é justamente o tema que norteia a nova montagem coreográfica do
Coletivo Lugar Comum que estreia hoje, às 17h, no Pátio do Carmo, em frente à
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, bairro de Santo Antônio.
Motim tem concepção e dramaturgia da bailarina e professora de Dança da
UFPE Roberta Ramos, para quem a ideia no trabalho, a priori, é descobrir o
corpo do riso, do estado do riso, que historicamente foi colocado no lugar
pejorativo. “A ideia é trazer à tona esse corpo a partir do riso e da
perspectiva política dos rios”, explica a bailarina Liana Gesteira, integrante
do elenco e do Coletivo. “O foco é um corpo que não é objetivo, que está
inserido no dia a dia; o que propõe outras vivências”, completa.
A montagem é fruto de uma pesquisa iniciada há cerca de um ano, erguida
a partir de oficinas, laboratórios e treinamentos. Entre as oficinas um
destaque para o trabalho desenvolvido pelo ator e palhaço pernambucano, Arilson
Lopes, na oficina Corpo Cômico e a oficina “Riso/Cômico/Humor”, com Joice
Aglae, fundadora da Cia. Buffa de Teatro (Bahia) e cofundadora da companhia de
teatro Bottega Buffa CircoVacanti, em Trento (Itália). Com Joice, os dez
bailarinos do elenco de Motim puderam experimentar relações múltiplas com o
teatro, mímica, balé, dança folclórica, artes brasileiras de circo, figurino,
maquiagem, arte da palhaçada, a arte do palhaço e Commedia Dell'Arte.
“O trabalho é coletivo, criado colaborativamente. A concepção é de
Roberta, com provações e discussão”, diz Liana Gesteira. “Iniciamos o
laboratório como pesquisa do riso no corpo, mapeando lugares e espaços que
gostariam de levar essa montagem. Percorremos sete ou oito trajetos. E
decidimos por quatro lugares.”
O riso, na montagem, pauta o olhar do Coletivo Lugar Comum para um viés
político e também de pertencimento. Liana Gesteira conta que a opção de criar
um trabalho voltado para a performance na rua é para despertar na sociedade uma
dar um novo significado ao espaço público. “Decidimos fazer o trabalho de rua
por que as pessoas estão sempre usando o espaço público como lugar de passagem
e não mais como lugar de vivência, de viver em sociedade”, diz Liana Gesteira.
Além do Pátio do Carmo, a montagem é apresentada em outro lugares do Recife: amanhã,,
na rua do Hospício, na Boa Vista; quinta, na Praça da Várzea, Zona Oeste; e na
sexta, na Estação do Metrô de Afogados. Sempre às 17h. A temporada continua nas
duas semanas seguintes, de 10 a 13 e de 17 a 20 de março, com apresentações
sempre nas terças, quartas, quintas e sextas-feiras, seguindo a mesma ordem dos
locais.
O projeto é uma pesquisa patrocinada pelo Funcultura. Em cena estão os
performers-criadores do Coletivo Lugar Comum: Roberta Ramos, Silvia Góes, Liana
Gesteira, Maria Agrelli, Conrado Falbo e Cyro Morais; além das convidadas Drica
Ayub, Gabriela Santana, Iara Sales e Letícia Damasceno. Eles riem sem parar
diante dos transeuntes que caminham pelas vias onde estarão encenando.
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