Booom diiiaaaa
Turminha risonha, tudo bem? Compartilho hoje com vocês um excelente artigo
publicado em 29/10/2013 por Hamilton Teruaki Mitsumune no site Coaching Academy
com o título “É possível ser Feliz no
Trabalho”, relembrando alguns conceitos da Psicologia Positiva que tanto
defendo. Confiram abaixo o texto na íntegra:
Encontrar felicidade e aumentar a
satisfação no trabalho em um mundo competitivo e de rápidas e constantes
mudanças é, para a maioria das pessoas, um grande desafio
Em pesquisa realizada pela
consultoria Accenture com mais de 3000 executivos de 31 países - publicada na
edição nº 168 da revista Você S/A, em junho de 2012 - constatou-se que 59% dos
homens e 57% das mulheres estão insatisfeitos com o trabalho
E não é preciso ir tão longe para
verificarmos esta realidade entre executivos e outros profissionais.
Frequentemente, encontramos pessoas que se queixam de seus empregos e
manifestam o desejo de estarem fazendo algo diferente do que fazem hoje. Quem
já não ouviu lamentações, como "ah, se eu estivesse fazendo tal coisa
seria mais feliz" ou "fulano é feliz por trabalhar em ..." ou
"se ganhasse mais seria mais feliz ..."?
Infelizmente, trocar de emprego
ou de profissão, ganhar mais ou menos, por si só, não trarão mais felicidade na
vida profissional. Apesar de serem fatores importantes, não são determinantes
para aumentar a satisfação no e com o trabalho. A boa notícia está no fato de
que é possível ser feliz em suas atividades diárias, independentemente do local
ou do tipo de trabalho que exerce. Salário, ambiente, bons relacionamentos com
líderes e colegas, senso de realização são importantes, entretanto, mais
determinante é a sua atitude, esta sim, é que definirá a maior ou menor
satisfação com a vida profissional. Felicidade no trabalho, portanto, não é uma
questão de sorte, depende de você.
O que fazer?
A psicologia positiva nos dá uma pista sobre isto. De acordo com Shawn Achor,
professor de Psicologia Positiva em Harvard e autor da obra "O
Jeito Harvard de Ser Feliz", não é, necessariamente, a realidade que
nos molda, mas as lentes por meio das quais o cérebro vê o mundo que molda a
sua realidade. Em seus estudos, constatou-se que o mundo externo só pode
predizer 10% dos níveis de felicidade de um indivíduo em longo prazo. 90% de
sua felicidade em longo prazo não podem ser previstas pelo mundo externo, mas
pela maneira que seu cérebro processa o mundo. Por isso, para mudarmos a nossa
fórmula da felicidade e sucesso, devemos mudar a forma como enxergamos o nosso
mundo e, então, afetar a realidade. Se conseguirmos mudar as nossas lentes,
podemos alterar o nível de felicidade. Ou seja, se alterarmos o modo como
enxergarmos o nosso trabalho, isso fará toda a diferença.
Por isso, devemos cultivar um estado
de espírito positivo - que não significa apenas um pensamento positivo
ou ingenuidade diante da realidade. Mas, aumentando o nível de otimismo, a
capacidade de ver o estresse como um desafio, em vez de uma ameaça, etc. A
pessoa que possui um estado de espírito positivo se sai melhor diante de
desafios, aumenta a inteligência, criatividade e nível de energia. E,
consequentemente, eleva o nível de dopamina, fazendo a pessoa mais feliz e
acionando todos os centros de aprendizagem do cérebro, o que permite a
adaptação ao mundo de forma diferente.
Um exercício para treinar o
cérebro para que se torne mais positivo consiste anotar, durante 21 dias
consecutivos, três motivos novos pelos quais se sintam gratos, três motivos
novos para cada dia. No final desse período, o cérebro começa a adotar um
padrão de buscar no mundo, não o negativo, mas o positivo. Você também
pode escrever uma experiência positiva que você tenha tido nas últimas 24
horas, possibilitando ao seu cérebro revivê-la.
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