Olá Pessoal, tudo bem? Compartilho com vocês um artigo super interessante escrito por duas amigas muito estimadas, fundadoras do Clube da Gargalhada do Brasil, com quem me certifiquei. São a Úrsula e a Mari. E o artigo delas tem o título A CURA PELO RISO, e acabou de ser postado no blog do Sergyo Vitro.
A CURSA PELO RISO
O
estresse afeta mais de 90% da população mundial e é reconhecido como um vilão
da saúde física, mental e emocional. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
alerta que o excesso de estresse é o mal deste século. Uma pesquisa do
International Stress Management Association comprovou que o Brasil está entre
os povos mais estressados do planeta, perdendo somente para o japonês – o Japão
é líder do ranking, com 70% da população altamente estressada. Trata-se de
situação preocupante, uma vez que os efeitos negativos estão relacionados a
doenças cardíacas, hipertensão, câncer, diabetes, eczemas, disfunções
hormonais, fadiga, depressão, ansiedade, irritação, baixo apetite sexual e
dificuldade de concentração, entre outros.
O estresse foi definido pela primeira vez em 1936, como qualquer adaptação
exigida para uma pessoa. Isso aponta que o estresse não é bom nem é ruim, mas
se tornar positivo ou negativo e isso dependerá da atitude e da interpretação
de cada um em relação às situações. A perda do emprego pode ser um caos para
uma pessoa, mas pode ser vista como uma chance para fazer algo novo para outra.
Isso demonstra que o estresse pode ser um vilão, ou pode ser um grande aliado
se bem administrado.
Atualmente, são recomendados diversos tipos de tratamento para combater os
efeitos negativos do estresse, sendo alguns deles à base de medicamentos e
acompanhamento psicológico. Também já foram desenvolvidas técnicas para ajudar
na administração do estresse, como a risoterapia, método utilizado como
complemento terapêutico pelo Clube da Gargalhada do Brasil. Trata-se do
primeiro clube do gênero no Brasil e América do Sul, promovendo palestras
motivacionais e atividades direcionadas para o bem-estar das pessoas e o
desenvolvimento do potencial humano. As técnicas para estimular o sorriso, o
riso e a gargalhada estão fundamentadas no ioga da gargalhada, uma combinação
de exercícios lúdicos, contato com os olhos, movimentos, sons e técnicas de
respiração.
Os resultados dessa terapia são cientificamente comprovados. A gargalhada,
mesmo que estimulada, gera importantes alterações físicas e biológicas, como a
redução da pressão arterial e do nível de estresse. Um recente estudo revelou
que a prática dessa ioga reduz o cortisol, hormônio associado ao estresse. Além
disso, leva mais oxigênio ao corpo e cérebro; constrói uma cultura para
melhorar a qualidade dos canais de comunicação no ambiente corporativo, melhora
a motivação, a confiança, a criatividade, a concentração, o lucro e o clima no
ambiente de trabalho ao promover o bem-estar e a qualidade de vida. Esses
benefícios poderão ser comprovados, pessoalmente, em18 de janeiro, data em que
se comemora o Dia Internacional do Riso, quando o Clube da Gargalhada promoverá
a ação, das 7h às 7h30, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, para
compartilhar a técnica com a população.
A terapia do riso também já ganha espaço no ambiente corporativo por garantir a
interação e disposição da equipe, ampliando a produtividade. Mais de 50
empresas, como Nokia, Mercedes, Toyota e Google, já adotam a diversão. O riso
faz parte da natureza humana e não, necessariamente, envolve humor ou comédia.
Uma pesquisa na Alemanha revelou que as crianças riem de 300 a 400 vezes ao
dia, enquanto o adulto sorri apenas 15 vezes ao dia. Isso explica, em parte,
por que os adultos estão mais predispostos ao estresse, já que as crianças se
“imunizam” mais. Quem deseja se prevenir contra o mal do século pode começar
com um coquetel precioso de medicamentos: boas doses de riso, acompanhadas de
uma superdosagem de sorriso e uma injeção de gargalhada, diariamente. Não há
contraindicações ou efeitos colaterais.
Ursula Luise Kirchner e Mari Tereza Vieira
Fundadoras do Clube da Gargalhada
