segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Doutor Risadinha pergunta: O Dinheiro traz Felicidade?


Olá Pessoas Risonhas, tudo bem? Como foi o final de semana? O meu foi excelente e desejo que o de vocês também tenha sido. E para começar bem a semana, além de divulgar o 2º Dia do Nariz Vermelho, gostaria de compartilhar com vocês a matéria elaborada pela Mafalda de Avelar que foi veiculada ontem (30/10) na seção Vida do site do Económico de Portugal sob o título "O Dinheiro dá Felicidade?". Acompanhem a matéria na íntegra, logo abaixo:

Estudos científicos mostram que o ser humano tem cada vez mais poder no cálculo da sua felicidade. Num momento de crise, vale a pena pensar nisso... 

Existem três grandes pontos de interrogação quando se fala de felicidade. Em primeiro lugar: que percentagem da nossa propensão para sermos felizes é que depende do nosso ADN? Esta resposta é vital. Os mais optimistas, referem-se a ela, quando a sabem elevada, de sorriso na cara. Os mais "depressivos" encontram nela, muitas vezes, uma óptima desculpa para não saírem de uma depressão, ou para não encararem a vida de frente e agirem sobre a mesma. Mas afinal o que dizem os estudos? Segundo a investigadora russa Sonja Lyubomirsky, 50% da propensão para ser feliz está no seu ADN, ou seja depende da genética; 10% estão relacionados com as circunstâncias da vida tais como "um divórcio", "um luto" ou "uma situação de desemprego" e os restantes 40% estão nas suas mãos. Numa perspectiva optimista, 40% da sua propensão para ser feliz depende da forma como lida com os problemas, como dá a volta por cima e como encara "o que acontece". Satisfeito? Devia estar. 

Mas vai ficar ainda mais ‘happy' com os últimos resultados que saíram esta semana noticiados na revista "The Economist". De acordo com o estudo "Genes, Economia e Felicidade", realizado por um grupo de cientistas da Universidade College,da Harvard Medical School, da Universidade de San Diego e de Zurique, "1/3 da variação do nível de felicidade dos indivíduos é hereditário". 

Curiosamente, à medida que as investigações nesta área, que envolvem estudos a gémeos, aumentam a nossa atitude ganha mais valor nesta equação de vida que tem como resultado a tão desejada felicidade. Como refere Sonja Lyubomirsky, no seu livro "Como Ser Feliz", 40% da nossa felicidade é determinada unicamente pelos nossos actos, e não por factores ambientais ou genéticos. Para a especialista em Psicologia Positiva, formada em Harvard e em Stanford, é por isso possível desenvolver "estratégias práticas para se aproximar cada vez mais daquilo que constitui a felicidade". 

E como se lê na "Psychology Today", "40% da nossa alegria está sob o nosso controle, o que poderá convencer até os mais determinados fatalistas que a felicidade é ao mesmo tempo uma escolha e um esforço".

Mas afinal o que é a felicidade?
Nada é mais subjectivo. "O que é para mim pode não ser para ti!", referiu de imediato uma colega do Outlook quando em reunião discutíamos o tema. Mas as discordâncias não ficaram por aqui: "não digas isso!", exclamou a mesma colega a propósito da relação entre felicidade e dinheiro e sobre uma polémica afirmação "ter dinheiro não é sinónimo de felicidade". A conversa subiu de tom e as dúvidas permaneceram. Nada melhor para iniciar uma viagem pelo mundo da investigação da felicidade e da psicologia positiva. Um universo que não deixa ninguém indiferente e que tem muitos apaixonados. Helena Águeda Marujo é uma das referências nacionais, senão a maior, que não esconde o brilho do olhar quando fala deste tema e quando responde que a felicidade é hoje uma variável mensurável. "A felicidade tem sido uma das preocupações dos inves­tigadores na última década e isto transformou a felicidade num movimento em que a psicologia positiva passou a ser uma tendência dentro da psicolo­gia geral". Hoje, essa mesma corrente alargou-se a outras ciências sociais com a preocupação de não estudarmos apenas os problemas das pessoas, mas o lado bom.

Sobre o facto de ser uma variável subjectiva, Marujo responde que essa "era uma das preocupações do mundo académico e possivelmente uma das razões porque não era estudada".
No entanto, e nos últimos anos, são largas as centenas de equipas de investigação que ajudam a validar cientificamente o que as pessoas sentem. Por exemplo, uma das maneiras de medir felicidade e isto do ponto de vista científico é considerá-la como sinónimo de bem-estar, o que inclui um elemento cognitivo e outro afectivo. "Tendo tudo em consideração, quão satisfeito está com a sua vida neste momento?" É uma das questões que se coloca. Em termos afectivos, entramos no campo das emoções positivas e negativas. Nesse relvado, as conclusões são surpreendentes. Em linguagem corrente: para cada notícia negativa que recebemos, temos que arranjar três positivas para "equilibrar" o barco das emoções. A relação aumenta de um para cinco quando toca à relação de um casal. Discutiu hoje com a sua cara metade? Então já sabe vai ter que despertar cinco emoções positivas para voltar a ter harmonia.

O dinheiro dá felicidade?
Uma coisa é certa: são muitos os factores que determinam se somos felizes e logicamente que, à partida, uma pessoa com emprego é mais feliz do que uma que vive o drama do desemprego; que uma pessoa que tem o frigorífico cheio é mais feliz do que uma que luta para dar um copo de leite aos filhos. Mas essa relação não é linear e tão pouco crescente como mostram os estudos.

Respondendo à questão, Vasco Gaspar, psicólogo e consultor de Felicidade, diz que "Ben Shahar aponta que em 1957, 52% dos britânicos diziam ser muito felizes enquanto em 2005 apenas 36% o declararam. No mesmo período, os índices de riqueza triplicaram", o que mostra que a riqueza não caminhou de mãos dadas com a felicidade. Mais ainda: as taxas de depressão nos EUA são 10 vezes maiores do que nos anos 60.

Muita estatística, sabedoria popular, hoje, com provas científicas e o florescimento de um paradigma que tem por base a felicidade, que aumenta a produtividade, o PIB, a riqueza das nações e até a vida. Vivemos tempos em que o "T" de Ter, começa a dar lugar ao "S" de Ser.

O que podemos fazer para sermos mais felizes?
Já sorriu hoje? Já deu uma gargalhada? Ontem, antes de adormecer, pensou nas coisas boas que lhe aconteceram durante o dia? Possivelmente vai pensar "eu tenho lá coisas boas!" e "vou rir-me de quê?". Se é esse o seu registo, mude de atitude. Estudos científicos mostram que podemos "treinar" o cérebro para sermos mais felizes. É fácil e prolonga a longevidade.

Segundo o último grande estudo sobre o tema, da autoria de Martin Seligman, "pai" da Psicologia Positiva e autor de "Flourish", são cinco os elementos que nos podem ajudar a sermos mais felizes.

Em primeiro lugar, precisamos de emoções positivas. Não há vidas felizes sem a parte hedónica da existência. O prazer, a experiência emocional do riso, do amor, da curiosidade para aprender coisas novas, a gratidão... tudo isso são experiências emocionais vitais. Mas isso não chega. Temos que desenvolver o segundo elemento, o criar relações positivas. Todos os estudos de felicidade apontam para o mesmo facto: "não existe felicidade sem relações positivas". As pessoas para serem felizes, precisam de ter com quem contar. Mais: este elemento é tão relevante que a experiência relacional aparece à cabeça da maioria dos estudos como "o que as pessoas consideram mais importante para serem felizes". Procurar uma vida comprometida é o terceiro elemento. "Precisamos de ter áreas na nossa existência em que podemos fluir." Por exemplo: foi despromovido? Em vez de baixar a cabeça, procure uma actividade, nem que seja lúdica, que o anime. Como refere Helena Marujo, especialista em Psicologia Positiva, "precisamos de entusiasmo e de colocar aquilo que fazemos melhor em prática numa qualquer área da nossa vida".

O quarto elemento surge como consequência do terceiro. Precisamos de procurar realizações, de ter sucessos. Precisamos de estabelecer metas porque quando conseguimos alcançá-las isso também nos dá felicidade. Por último, precisamos de ter uma vida com sentido. O que os estudos mostram é que tudo aquilo que são vidas viradas para o sucesso individual ou para o próprio umbigo" não têm propósito. Esse sentido pode ser mais fácil para os crentes. Mas não só. Isto porque podem existir níveis de espiritualidade em qualquer experiência humana.

Para terminar: Não se compare com os outros. Esse é, cientificamente, um dos ‘handicaps' para ser feliz. E imagine coisas boas para se defender. Está provado que o peso de um sonho bom é maior do que os quilos de um passado mau.

Doutor Risadinha divulga o 2° Dia do Nariz Vermelho em 6 de novembro!

Pessoal, tudo bem? Está chegando o 2° Dia do Nariz Vermelho. Será em 06/novembro às 10hs no Memorial da América Latina – Teatro Simon Bolivar – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 644 – portão 15 – entrada gratuita. Vamos para lá dar muitas e boas gargalhadas e quem sabe até superar o recorde de 15 minutos de gargalhadas que 500 palhaços da América Central e do Norte conquistaram no congresso realizado neste mês na cidade do México. Confiram no link
http://www.youtube.com/watch?v=nphq7TismCs

domingo, 30 de outubro de 2011

Marcelo Pinto, o Doutor Risadinha, fez nesta última semana, barba, cabelo e bigode. Confiram!


Olá Pessoal, tudo bem? Continuo convidando à todos para visitarem e divulgarem o meu novo site: www.palestrantedobomhumor.com.br , tradicionalmente conhecido como www.doutorrisadinha.com.br  . Gostaria de conhecer a opinião de vocês a respeito dele, legal?

Esta semana que passou foi muito produtiva. Cortei o cabelo para participar de 2ª a 6ª do especial sobre Humor, no programa “Deu Paula na TV” da TV Cultura, apresentado pela divertida Paulinha Vilhena às 19h25 e 20h05. Quem não conseguiu assistir, poderá acompanhar nos links abaixo:

Fiz a barba para participar do Programa Pic Nic com a simpática apresentadora Dani Franco na TV UOL. Vocês poderão acompanhar através dos links: http://mais.uol.com.br/view/wxs5e3bsd547/o-poder-do-riso-04024D9C3566C0912326?types=A&

E por fim aparei o bigode na última 5ª feira quando apresentei na SIPAT da Universidade Cruzeiro do Sul a palestra “A Importância do Riso no combate ao Stress”. Foi show de bola, ou melhor, “Show de Risos”. Mas não foi por causa do bigode, não!

Abraços, Sorria e Tenha um Bom Dia

Marcelo Pinto (Doutor Risadinha)
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DOUTOR RISADINHA DESTACA: SAÚDE E LONGEVIDADE SÃO INFLUENCIADAS PELO NOSSO HUMOR

Turminha do Riso, a edição de novembro da revista Galileu também traz outro estudo (Esta edição está demais, heim!!!) concluindo que a Felicidade melhora a saúde e prolonga a vida. Análise de diversas pesquisas mostra que pessoas não estressadas e felizes vivem mais.
Uma análise de mais de 160 estudos detectou "provas claras e convincentes" que pessoas felizes tendem a viver mais e com melhores condições de saúde do que pessoas infelizes.

O estudo, publicado na revista científica "Applied Psychology: Health and Well-Being", é o levantamento mais abrangente até o momento que faz a ligação entre felicidade e estado de saúde das pessoas. Seu autor principal, o professor emérito de psicologia da Universidade de Illinois Ed Diener, analisou estudos de longo prazo dos seres humanos, testes experimentais em humanos e animais e estudos que avaliam o estado de saúde de pessoas estressadas por eventos naturais.

"Nós analisamos oito tipos diferentes de estudos", disse Diener. "E a conclusão geral é que o seu bem-estar subjetivo - ou seja, estar feliz com a vida, não estressado e não deprimido - contribui para a longevidade e melhor saúde em populações saudáveis", explicou.

Um estudo que acompanhou cerca de 5 mil estudantes universitários por 40 anos, por exemplo, concluiu que aqueles que era mais pessimistas enquanto estudantes morreram mais cedo que seus colegas. Outros estudo de longo prazo acompanhou a vida de 180 freiras Católicas desde sua juventude até a morte e concluiu que aquelas que escreveram autobiografias positivas quando estavam com cerca de 20 anos morreram mais tarde do que aquelas que escreveram passagens negativas sobre sua juventude.

Havia algumas exceções, mas a maioria dos estudos a longo prazo mostrou que a ansiedade, depressão, falta de prazer das atividades diárias e pessimismo são associados com taxas mais elevadas de doença e uma vida mais curta.

Experimentos de laboratório em humanos descobriram que o bom humor reduzi os hormônios relacionados ao estresse, aumenta a função imunológica e promover a rápida recuperação do coração após o esforço. Em outros estudos, conflitos conjugais e hostilidade em casais foram associados com cicatrização lenta e pior resposta do sistema imunológico a doenças.

"Eu fiquei surpreso ao ver a consistência dos resultados de vários estudos. Todos eles apontam para a mesma conclusão: saúde e longevidade são influenciadas pelo nosso humor", disse Diener.

Enquanto a felicidade não pode por si só prevenir ou curar doenças, as evidências de que emoções positivas contribuem para uma melhor saúde e longevidade são mais fortes que os dados que relacionam a obesidade à longevidade reduzida, afirmou Diener. "A felicidade não é uma poção mágica, mas as provas são claras de que ela muda suas chances de ficar doente ou morrer jovem", afirmou.

DOUTOR RISADINHA DIVULGA MAIS UM ESTUDO PROVANDO QUE O RISO AJUDA A DILATAR OS VASOS SANGUÍNEOS

Pessoal, foi publicado na edição de novembro da revista Galileu o resumo de um novo estudo sobre o Riso, concluindo que ele ajuda a dilatar os vasos sanguíneos. O estudo examinou a resposta fisiológica à ausência de estresse e à alegria.

Um estudo médico apresentado em agosto no European Society of Cardiology Congress, em Paris, mostrou que o riso ajuda no fluxo sanguíneo, e por isso pode ter benefícios palpáveis para a saúde.

A pesquisa foi liderada pelo médico Michael Miller, que examinou a resposta fisiológica à ausência de estresse e à alegria. Outros estudos já tinham mostrado que, em resposta ao estresse, os vasos sanguíneos se contraiam. O pesquisador queria então ver como o organismo reagia ao riso.

Rir ajuda o fluxo sanguíneo, diz pesquisa.

Os participantes do estudo tiveram que assistir um filme estressante e, ao avaliar os vasos sanguíneos, o fluxo de sangue havia se reduzido. Quando o grupo assistiu a um filme engraçado, que provocava riso, houve uma variação de 30% a 50% no crescimento do fluxo de sangue em comparação com o estado anterior.

Como todos os hábitos saudáveis, os benefícios só vão ocorrer se o riso for regular.

DOUTOR RISADINHA DIVULGA MAIS UM ESTUDO PROVANDO QUE O RISO AJUDA A DILATAR OS VASOS SANGUÍNEOS

Pessoal, foi publicado na edição de novembro da revista Galileu o resumo de um novo estudo sobre o Riso, concluindo que ele ajuda a dilatar os vasos sanguíneos. O estudo examinou a resposta fisiológica à ausência de estresse e à alegria.

Um estudo médico apresentado em agosto no European Society of Cardiology Congress, em Paris, mostrou que o riso ajuda no fluxo sanguíneo, e por isso pode ter benefícios palpáveis para a saúde.

A pesquisa foi liderada pelo médico Michael Miller, que examinou a resposta fisiológica à ausência de estresse e à alegria. Outros estudos já tinham mostrado que, em resposta ao estresse, os vasos sanguíneos se contraiam. O pesquisador queria então ver como o organismo reagia ao riso.

Rir ajuda o fluxo sanguíneo, diz pesquisa.

Os participantes do estudo tiveram que assistir um filme estressante e, ao avaliar os vasos sanguíneos, o fluxo de sangue havia se reduzido. Quando o grupo assistiu a um filme engraçado, que provocava riso, houve uma variação de 30% a 50% no crescimento do fluxo de sangue em comparação com o estado anterior.



Como todos os hábitos saudáveis, os benefícios só vão ocorrer se o riso for regular.

DOUTOR RISADINHA APÓIA A FLOR DE LÓTUS NO CARNAVAL VIRTUAL DE 2012 COM O TEMA: ABRAM ALAS PARA O RISO

Olá Pessoas risonhas, tudo bem? Para mentira mas o Carnaval 2012 já está chegando.... Encontrei uma escola de samba muito interessante: A Flor de Lótus. Ela irá participar do Carnaval Virtual de 2012 (Vivendo e aprendendo! Eu não sabia que existia esta modalidade de Carnaval!!!!). Tudo muito interessante, assim com será o tema desta escola: ABRAM ALAS PARA O RISO, cujos autores são Sandro Batista e Osvaldo Junior . Muito legal, heim! Acompanhem abaixo a sinopse da Flor de Lótus, publicada ontem (27/10) pela Redação SRZD – Carnaval Virtual.
"ABRAM ALAS PARA O RISO"


A Flor de Lótus apresenta no carnaval 2012 o enredo "Abram alas para o riso", trazendo para a avenida uma visão artística da história da comédia, abordando sua forma e seu papel na sociedade nos diversos períodos da história.

Setor 01 - Celebração Grega - Cultos a Dionísio
A comédia nasce para o teatro na Grécia Antiga, em meio aos cultos ao deus Dionísio, tal qual o deus, que nasceu e renasceu, o teatro se fez assim de duas formas: a comédia e a tragédia.

Setor 02 - A Comédia Romana
A comédia romana se desenvolve baseada na idéia de que ela não precisa estar obrigatoriamente associada à obtenção do riso, mas sim ao prazer das pessoas em assistir aos espetáculos e a partir deles rir. Assim nasce a tragicomédia, que causavam divertimento no povo através de situações que afetavam aos outros. As criticas surgidas nessa época em relação à religião não agradam a Igreja, que ganha força com o início da Idade Média e proíbe a comédia.

Setor 03 - A Commedia Dell’Arte e a Comédia de costumes
Com o fim da Idade Média, o homem avança e ao povo ganha mais força, a comédia então ressurge, revigorada, meio que inocente retratando situações do cotidiano, o fazer rir de si próprio, dos efeitos comuns. Surgem a Commedia Dell’Arte - teatro cômico de improviso - e a Comédia de costumes, que ridicularizava os modos, os costumes e a aparência através da visão satírica da sociedade.

Setor 04 - O mundo em preto e branco - A Comédia no cinema
A Comédia segue mudando de estilo e de cenário, ganha espaço no cinema, com a arte muda e em preto e branco de Charles Chaplin. A comédia combate regimes! É o rir do que parece não ter graça. Mostra a verdade, mesmo que doída. Surge também a comédia pastelão, onde tudo é motivo de graça: o "Gordo" porque é gordo e o "Magro" porque é magro. Os três patetas e suas trapalhadas tão comuns a qualquer um.

Setor 05 - Chanchada e Pornochanchada - Um espetáculo brasileiro
A função da comédia de fazer rir "com" e não "de" ganha força no Brasil também, através das chanchadas. O achar graça de tudo o que é errado, mas está ali, como a mais pura verdade toma conta. É o libertar-se das amarras, o escracho nacional, a tipificação do matuto, a graça do crioulo, do feio, do pobre, do caipira, do matuto, do Brasil.

Setor 06 - O Pasquim - A Comédia que não se cala!
A Comédia também reflete a realidade, é o grito da liberdade, o "pasquim" que anuncia que a política vai mal e que tudo é normal! É a charge exagerada, a caricatura, o exagero do defeito, que nos faz rir de nós mesmos.

Setor 07 - Os comediantes fazem graça - A Comédia Popular Brasileira... Sorria!
Descobrimos-nos a cada momento comediantes, fazedores de riso! Descobrimos a genialidade do artista comum, do meio do povo, que faz graça imitando a um e a outro, tipos comuns que se vê em qualquer canto, em qualquer lugar, em qualquer espelho. Assim é a comédia, quando rimos, fazemos graça mesmo quando temos milhões de motivos para chorar...

Aos compositores - Apesar da cronologia histórica do enredo, a escola visa fazer um desfile leve, mostrando que a comédia vive além da época em que está, através da sua natureza artística. Dessa maneira, o samba não precisa necessariamente seguir a cronologia do enredo, mas sim mostrar a comédia através da sua face artística, do simples, puro e inocente, como o verdadeiro riso. Dêem asas a imaginação e abram alas para o riso!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DOUTOR RISADINHA DIVULGA A YOGA DO RISO

Pessoal foi publicado pela Ariane Urbanetto no dia 25/10 que a Yoga do Riso foi tema hoje de Palestra no HAC. Bacana não é? Vemos que a Yoga do Riso começa a ganhar espaço também em nosso Brasil. Confiram a matéria a seguir: 

O Espaço Cultural Amaral Carvalho (Ecac) promove amanhã (26) a palestra “Yoga do Riso”, destinada a colaboradores, médicos e pacientes do Hospital Amaral Carvalho (HAC), além da comunidade de Jaú e região. A palestra ocorre na sala de espera do setor de Urologia da Fundação Amaral Carvalho (FAC) e é fruto de uma parceria entre a escola Namastê Yoga de Jaú e o Instituto de Yoga Narayana.

Ministrada pelo yogin (estudioso do Yoga) Jesus Alberto Reggeti Gomez, a palestra aborda a técnica da Yoga do Riso que nasceu em Mumbaí, Índia, em 1995. Começou com cinco adeptos e hoje conta com mais de 500 Clubes de Risos na Índia, onde reúne milhares de pessoas (a maioria diariamente) para rir por cerca de 30 minutos.

Rir é o melhor remédio? 

O riso influencia positivamente o corpo humano: facilita a respiração, libera endorfinas e relaxa a musculatura, dentre outros tantos benefícios. E o Yoga do Riso combina exercícios simulados de riso com a respiração profunda abdominal de Yoga. 

Conforme explica Gomez esta técnica é uma forma de estar no “aqui” e “agora”, pois quando rimos não pensamos, apenas rimos. O especialista afirma que o riso simulado tem os mesmos efeitos terapêuticos do riso espontâneo. “É uma prática utilizada para ativar a chamada bioquímica das emoções positivas”, diz.

Gomez salienta que esta técnica é muito difundida para agentes sociais que trabalham com idosos, crianças, dependentes químicos, doentes e pertencentes a grupos de pessoas com carências especiais, tendências à ansiedade e desesperança 

De acordo com a coordenadora do Ecac, Rachel Cesarino de Moraes Navarro, por se tratar de um hospital oncológico, que visa atendimento humanizado dos pacientes e lida com situações de estresse diariamente, esta é uma oportunidade para que os participantes se conheçam e conheçam o próximo, com a finalidade de amenizar as dificuldades do cotidiano.  

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Doutor Risadinha apresenta: Respeitável público risonho..., booaaa taaardeeeee! Começa nesta 6ª feira o "Festival de Circo de São Bernardo"


Pessoal, tenho ótimas e gratuítas notícias. A Sara Saar do Diário do Grante ABC postou hoje que começa nesta 6ª (21/10) o "Festival de Circo de São Bernardo". Confiram a notícia e prograrmação, sob o título Arte de provocar risada

Começa amanhã e segue até domingo o "Festival de Circo de São Bernardo", que pretende levar espetáculos de qualidade a diferentes ponto do município: Teatro Lauro Gomes, Coordenadoria de Ações para a Juventude, Chácara Silvestre e Parque Citta di Maróstica. Toda a programação é gratuita. (confira abaixo a relação completa)

O festival mostrará diferentes possibilidades de provocar o riso. "Há espetáculos de circo tradicional, circo de rua, circo-teatro, circo contemporâneo e novo circo", enumera o organizador Marcílio Moura.

Durante a pré-abertura, alunos do projeto Juventude Cidadã apresentarão variedades. "São Bernardo é uma grande formadora de artistas circenses", afirma Moura. "Existem pessoas que começaram com o Juventude Cidadã e hoje integram o Cirque du Soleil", exemplifica.

Entre os destaques da programação está o espetáculo de circo-teatro "O Descotidiano", exibido pela Companhia do Relativo. Destinado a todas as idades, o número fará a abertura da "Noite de Palhaços", que receberá diferentes artistas.

Outra atração imperdível é "Dois na Roda", apresentada pelo Duo Morales. Os artistas estão prontos para começar quando são surpreendidos por situações inusitadas. O público entra em cena e complica ainda mais o espetáculo, que abarca números cômicos de equilibrismo e malabarismo, acompanhados por música executada ao vivo.

Mais um espetáculo indicado pelo organizador é "Peripécias", protagonizado pelo Palhaço Tchutchuco. Com humor inteligente, o personagem promete realizar impressionantes peripécias junto à plateia.

Já o artista Du Circo comandará "O Omelete", que mescla ingredientes cômicos e ‘malabarísticos'. Com participação do público e presença de voluntários no palco, a atração mostrará números variados.

O festival também abarca a "Arena do Circo", jornada lúdica e nostálgica com esquetes de palhaço, trapézio, tecido e outros, além do "Encontro de Malabares Pré-Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo", reunião de malabaristas e simpatizantes da arte circense.


PROGRAMAÇÃO

Amanhã

15h Tarde de Variedades Circenses (alunos do Juventude Cidadã). Na Coordenadoria de Ações para a Juventude - Avenida Redenção, 271. Tel.: 4126-3654.
19h O Descotidiano (Companhia do Relativo) e Noite de Palhaços (vários artistas convidados). No Teatro Lauro Gomes - Rua Helena Jacquey, 171, Rudge Ramos. Tel: 4368-3483.

Sábado
11h
Em Busca do Quinto Elemento (Trupe 5 Sem Lona). Na Chácara Silvestre - Avenida Wallace Simonsen, 1.800. Tel.: 4336-8232.
16h  O Que Já Foi Visto (Circo do Asfalto). Na Chácara Silvestre.
17h Dois na Roda (Duo Morales). Na Chácara Silvestre.

Domingo
11h
Peripécias (Palhaço Tchutchuco). Na Chácara Silvestre.
15h30 O Omelete (Du Circo). Na Chácara Silvestre.
16h30 Arena do Circo (vários artistas). Na Chácara Silvestre.
18h  Encontro de Malabares Pré-Convenção. No Parque Citta di Maróstica - Avenida Armando Ítalo Setti, 65. Tel.: 4330-0726.


Doutor Risadinha apóia o trabalho do Grupo Roda Gigante

Pessoal, esta matéria escrita por Carlos Caroni, foi publicada no Jornal do Brasil em comemoração ao Dia das Crianças (12/10) sob o título "Doutores Palhaços" levam alegria a crianças internadas no Rio de Janeiro, para apresentar o trabalho do Grupo Roda Gigante que arranca risadas e ajuda no tratamento de pequenos em hospitais da rede pública. Confiram esta excelente matéria:
A partir do momento em que meninos e meninas são obrigados a deixar as brincadeiras de lado e passam a conviver com a dura rotina hospitalar, pílulas de bom humor aliadas a grandes doses de gargalhadas podem se transformar no melhor dos remédios. É com essa filosofia que os integrantes do Roda Gigante percorrem hospitais da rede pública do Rio de Janeiro promovendo interações artísticas para amenizar o dia a dia dos pequenos. E se você, por acaso, ainda pensa que tudo isso não passa de bobagem, saiba que está muito enganado. É um "novo ramo da medicina", a "palhaçaria", aplicada em sua forma mais eficaz.

A inspiração para a iniciativa surgiu em 1986, quando o palhaço e diretor do Big Apple Circus de Nova York, Michael Christensen, decidiu visitar as crianças que não puderam assistir a uma apresentação que acabara de fazer em um hospital da cidade. Do evento nasceu a trupe especializada "Clown Care Unit", onde se formaram muitos dos artistas responsáveis por espalhar o projeto pelo mundo. Hoje, o movimento - introduzido no Brasil pelo fundador do Doutores da Alegria, Wellington Nogueira - ganhou tamanha proporção que será tema de um congresso internacional em Israel ainda este mês.

E apontar o porquê de tanto sucesso não é nem um pouco complicado. A expressão de felicidade no rosto dos jovens, que são capazes de distribuir sinceros e generosos sorrisos em meio a tantas dificuldades, é suficiente para amolecer o mais insensível dos corações. Trabalho gratificante para aqueles que, como atores, descobriram na arte de satirizar a vida uma possibilidade de construir um mundo melhor.

"É uma satisfação enorme, um prazer indescritível. A vida do palhaço é a busca por encontros. Mesmo que às vezes estas interações sejam bastante sutis, conseguimos perceber que crianças com o estado de saúde bastante debilitado responderam de alguma forma. Queremos isso. Criar um espaço de brincadeira e resgatar o lado saudável dos que, naquele momento, estão doentes", resume Flávia Reis, coordenadora artística do Roda Gigante e intérprete da divertida Doutora Nena.

As visitas às unidades de saúde ocorrem duas vezes por semana, durante quatro horas, sempre com a mesma dupla de palhaços. Flávia afirma que isto possibilita a criação de um vínculo com os doentes e com as equipes dos hospitais, que também são alvo da atenção do grupo. Além de tentar ajudar médicos e enfermeiras a lidarem melhor com a forte carga emocional a que são submetidos, os artistas promovem atividades para tentar estimular uma relação mais humana entre os profissionais e seus pacientes.

"O laço entre todos os envolvidos no projeto é muito grande. Lembro-me com carinho de uma antiga paciente nossa que ficou muito tempo internada em um CTI. Criamos uma espécie de história em capítulos e a cada visita contávamos o desenrolar da trama. Às vezes ela respondia, às vezes não, mas continuávamos. Um dia pensamos que ela estava indo embora e, então, achamos que seria melhor parar. Mas pouco tempo depois a enfermeira nos entregou uma carta, escrita pela menina, pedindo para que voltássemos. Foi incrível. Ela teve alta, saiu do hospital e até hoje nos falamos", conta.

E a experiência bem-sucedida possibilitou ao Roda Gigante alçar voos ainda maiores. Hoje, com a colaboração de Organizações Não-Governamentais e de parceiros como o SESC Rio, os doutores palhaços realizam espetáculos teatrais e oficinas para jovens que moram no entorno dos hospitais onde atuam. Segundo Flávia, em breve, o grupo se apresentará em algumas comunidades onde foram implantadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

"Trabalhamos com os conceitos que estão por trás da atuação de palhaço. Estimulamos os jovens a exercitar o olhar, o escutar e a questão do corpo no espaço. São brincadeiras e jogos que têm como objetivo fazê-los compreenderem a saúde não só como a ausência da doença, mas como a possibilidade de refletirem sobre suas vidas e suas escolhas", explica.

Certeza de um caminho

No ar como a personagem Lourdes na novela 'Fina Estampa', da Rede Globo, e prestes a estrear uma adaptação para teatro do documentário 'Estamira', de Marcos Prado, a premiada atriz Dani Barros lembra com saudade dos tempos em que fazia parte da trupe. Ex-componente do Roda Gigante e, assim como Flávia Reis, uma das palhaças-fundadoras do núcleo carioca do 'Doutores da Alegria', Dani diz que foi no tempo em que encarnou a Dra. Leonoura que teve certeza de que havia escolhido a profissão correta.

"As crianças esperavam ansiosas pelas nossas visitas e eu passei a ter a real noção da importância que a arte tinha na vida das pessoas, dos seus desdobramentos fora do palco. Sabia que estava contribuindo com a sociedade. Pude acompanhar o desenvolvimento de muitas delas, e, de certa forma, me tornar um pequeno pedaço de suas famílias", conta.

Em meio a tantas histórias, Dani revela que chegou a encontrar certa resistência por parte de alguns que achavam que o hospital não era lugar de palhaçada. Mas isso não a abatia. Só a motivava a trabalhar ainda mais para convencê-los de que estava ali "para ajudar a humanizar um local muitas vezes degradado por causa de políticas de saúde pública ineficientes". Por isso, guarda um episódio que aconteceu com uma médica como um dos que mais marcaram a sua vida.

"Entramos em um CTI no dia em que uma criança faleceu. Fomos falar com os intensivistas e, pelo vidro, podíamos ver a mãe fazendo carinho em seu corpo. Aquela mulher não sabia, mas havia viajado de trem com o filho já morto em seus braços. Eu chorei muito e a minha parceira , é claro, também ficou bastante abalada. Então, uma das médicas nos levou para uma salinha e começou a conversar conosco para tentar melhorar nosso estado de ânimo. E deu certo. Depois de algum tempo, conseguiu arrancar uma risada nossa. Naquela hora, ela se transformou em palhaça e nós em pacientes", recorda.

Risadas e mais risadas

A alegria proporcionada pelo trabalho do Roda Gigante pôde ser testemunhada de perto pela equipe do 'Jornal do Brasil', nesta terça-feira, quando os doutores Provisório (Kadu Garcia) e Shei-Lá (Júlia Schaeffer) foram ao Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro.

A copeira Marília Alice Ismael, 43, mãe de Gabriela, de 11 anos, contou que a filha costuma aguardar a visita dos "doutores palhaços" com grande expectativa. Segundo ela, ao ser informada durante a manhã de que a dupla estava prestes a chegar, a menina, prostrada até então, mudou de postura imediatamente.

"A Alice estava bastante chateada, não queria nem sair da cama. Mas foi só ficar sabendo dos palhaços que logo se animou. Sei que, assim como das outras vezes, ela irá conversar com os irmãos e com os amigos sobre as brincadeiras. E eu pergunto: que pai não gosta de ver seus filhos felizes? É sempre assim, comovente. É um momento de reflexão, em que somos cercados por sorrisos puros", relata.

E se Marília fala em sorrisos, certamente um dos que mais se destacava era o do menino Hélton dos Santos, de 5 anos. Sem largar em nenhum momento o seu laptop de brinquedo, o filho da doméstica Alice dos Santos, 51, gargalhava a cada movimento dos palhaços. Rubro-negro de coração e futuro camisa 10 do clube da Gávea, segundo o próprio, Hélton disse ter adorado a apresentação, exceto por um detalhe:

"Gostei muito, principalmente da Shei-Lá. Mas o Provisório é feio", falou, convicto.

Roda Gigante é um grande aliado, diz médica

Embora afirme ainda não ser possível avaliar quantitativamente os efeitos do trabalho do Roda Gigante na recuperação dos pacientes, a médica e coordenadora de desenvolvimento acadêmico do HUPE, Denise Herdy, diz que o tempo médio de internação na unidade, assim como o número de complicações durante o período de recuperação, diminuiu após o início da atuação dos "doutores palhaços". Segundo ela, a resistência dos pequenos aos remédios também passou a ser menor.

“A rotina da instituição muda completamente. Como as visitas ocorrem sempre no mesmo dia da semana, as crianças se vestem com uma roupa diferente, tomam banho, se preparam para receber os palhaços. E esse ânimo nos ajuda no tratamento. Geralmente conseguimos administrar as medicações e realizar os exames com mais facilidade”, conta.

Denise diz ainda que além do trabalho direto com os menores, os integrantes do Roda Gigante exercem papel fundamental ao auxiliar médicos e enfermeiros a lidarem melhor com questões inerentes ao exercício das profissões, como a dificuldade de aceitação da perda, por exemplo. Essa capacidade fez com que a trupe fosse convidada a promover oficinas em um curso de extensão pedagógica para a formação de preceptores (profissionais responsáveis pela orientação dos médicos residentes). Nas aulas são abordados aspectos como a sensibilidade e o relacionamento interpessoal.

"As dinâmicas que os atores desenvolvem para aprimorar suas técnicas também nos são úteis no que diz respeito às relações com pacientes e com os próprios colegas de equipe. A prática mostrou-se capaz de restabelecer parâmetros como a percepção, emoção e sensibilidade, e de contribuir para a resolução de problemas em grupo. Todos valores essenciais para o bom exercício da medicina", conclui.