Olá pessoas risonhas, tudo bem? É com alegria que compartilho com todos vocês o artigo "Bom humor e sorriso podem salvar a rotina exaustiva do trabalho", publicado neste feriadão, dia 21 de abril de 2014, no Portal iG - Delas - Coportamento, pela fantástica jornalista Carolina Garcia, sobre o meu novo livro que trata da Gestão do Humor no Trabalho. Ficou genial! Confiram abaixo na íntegra:
Em livro, autor propõe gestão de humor no ambiente corporativo e defende que esse atributo é indispensável para se dar bem na vida pessoal e profissional
“As pessoas estão rindo cada vez
menos. O mau humor continua imperando no ambiente de trabalho”. A declaração é
de Marcelo Pinto, advogado trabalhista e palestrante, no seu último livro O Método S.M.I.L.E – para
gestão do humor no ambiente de trabalho (Ed. Ser Mais), lançado neste mês.
Para o advogado, o bom humor e o sorriso são aliados e podem salvar a rotina exaustiva e cheia de pressões do trabalho. Policiais, motoristas de ônibus, vendedores e jornalistas são os profissionais mais estressados.
Gestores que entendem a importância do
riso e os efeitos – quase instantâneos – da alegria podem transformar a
realidade desses profissionais com um local de trabalho equilibrado.
“Você terá pessoas motivadas e
engajadas”, diz.
Segundo o especialista, as
características comportamentais de um candidato são tão importantes quanto as
aptidões técnicas na hora de conquistar o sonhado emprego.
“O humor é uma competência que começa
a ser valorizada nas empresas e é um atributo indispensável para quem quiser se
dar bem na carreira.”
Ao analisar experiências bem sucedidas
da “gestão de humor” no mercado, ele criou o método S.m.i.l.e. composto
por etapas, que formam o acróstico sorrir (em inglês). Com as lições sorria, mude de atitude, identifique oportunidades, lidere positivamente e envolva e
escute, Pinto acredita ter formado um guia prático para a
humanização corporativa.
“Quando o funcionário percebe que a
empresa respeita as emoções, ele entende que pode ser a mesma pessoa em casa e
no trabalho. Esse funcionário terá muito mais resultados já que controlou a
própria ansiedade”, explica Pinto.
“O chefe não precisa saber contar uma piada, ser humorista. Muitos têm receio de perder a autoridade ao fazer uma brincadeira. Se não quer participar, dê liberdade aos seus funcionários”, aconselha o palestrante, que ganhou o apelido de Dr. Risadinha.
Pinto conta ainda que empresas
internacionais já colocaram em prática a gestão do humor. Uma companhia aérea
nos EUA permite que os comissários de bordo deem as primeiras instruções de voo
cantando.
“Trouxe leveza e não tirou a autoridade do
funcionário. Uma forma descontraída, mas que passa o mesmo recado”.
Enquanto no Brasil, empresas de
bebidas, segundo ele, usam brincadeiras de mau gosto em convenções para
humilhar funcionários que não atingiram as metas de vendas.
“É cada história absurda que vai desde
um troféu tartaruga até uma foto dentro de um caixão, simulando a morte daquele
vendedor. É humilhante, marca o profissional e pode ainda gerar uma ação
trabalhista”, explica.
Como
muitos dizem “brincadeira tem hora e lugar”. E o advogado concorda com a regra.
Para ele, o bom senso deve liderar todas as investidas humoradas no escritório.
“Tem
aqueles que sentem a obrigação de agradar a todos como um meio de inclusão
fazendo piada dele mesmo, às vezes com tom destrutivo. Aquele que não tem bom
senso pode ganhar o título de ‘bobo da corte’ ou até virar o ‘mala’ da
empresa”.
Pessoas
introvertidas podem encontrar dificuldades para interagir com os colegas e
seguir a estratégia do sorriso. O segredo, explica Pinto, é expressar a alegria
de uma forma diferenciada ao entender e permitir que os outros descontraiam.
“Muitos
introvertidos são confundidos com pessoas mau humoradas. O jeito então é andar
com pessoas extrovertidas e começar a se expor”. A troca de experiências só
trará benefícios, inlcusive para a vida pessoal, garante o autor.
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