Pessoal, foi publicado hoje 21 de fevereiro na milésima edição do Jornal Metro, uma matéria muito interessante e bem escrita pela Marianna Pedrozzo, tratando do Mau Humor e suas consequências. Confiram a seguir esta matéria e ao final já emendo outra do ano passado que também falava da Distimia, a doença do Mau Humor.
Mau humor crônico pode ser doença
Os ranzinzas devem deixar a cara fechada de lado e parar de brigar. Mau humor e irritabilidade em excesso podem caracterizar uma doença chamada distimia – tipo de depressão caracterizada pelo mau humor crônico, baixa autoestima e dificuldade de relacionamento. “Os sintomas da doença não aparecem repentinamente e são de intensidade leve, se comparados com episódios depressivos graves”, diz Ricardo Moreno, psicólogo do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Como a doença demora alguns dias para aparecer, muitos zangados confundem as eventuais falta de humor e prazer com os sintomas da distimia. “É natural que, de vez em quando, as pessoas apresentem uma ligeira variação de humor. Isso só é preocupante quando o quadro permanecer por 15 dias ou mais”, explica Moreno.
Hoje a doença atinge 5% da população mundial e é mais frequente em jovensentre 20 e 25 anos. Quando não tratada ou controlada, a distimia pode evoluir para casos de depressão crônica. Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante.
O tratamento do distímico é longo e deve ser feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos. “Mesmo que o indivíduo tenha uma melhora significativa, é importante persistir no tratamento, para evitar novos episódios”, diz Moreno.
http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000402256
Postado em 23 de novembro de 2010 (Da Redação por Maria Alice Rangel Vila)
Mau humor pode ser uma doença
A distimia atinge 5% da população mundial e seus sintomas podem ser confundidos com o estado de espírito dos mais rabujentos. “Não podemos confundir o mau humor normal com um problema crônico, ou seja, com uma doença que afeta a pessoa por diversos dias seguidos”, alerta o psiquiatra Ricardo Moreno, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A forma de depressão leve se manifesta por sintomas como baixa auto-estima, situações de desamparo, baixa tolerância, excesso de melancolia, irritabilidade e alterações constantes de pensamento.
“A maior incidência é no ‘adulto jovem’, entre 20 e 25 anos, pois além de ser o período mais produtivo da vida, a personalidade da pessoa já se formou”, observa Moreno.
A distimia não tem cura, mas como qualquer outro tipo de depressão, pode ser controlada. A terapia é à base de medicamentos e abordagens psicológicas e psicoterapêuticas.
Quando não tratada e controlada, a distima leva à depressão aguda em 80% dos casos.
http://www.band.com.br/jornalismo/saude/conteudo.asp?ID=100000371200
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